Beijing, 30 ago (Xinhua) -- As faculdades e universidades chinesas aceitaram 100 mil estudantes de áreas rurais e subdesenvolvidas em 2017, um aumento de 9,3% em relação ao ano passado, de acordo com o Ministério da Educação da China.

A China implementou várias políticas favoráveis de entrada às faculdades, incluindo programas de matrícula nos níveis de universidade, regional e nacional, para permitir a mais estudantes de áreas rurais e pobres entrarem nas universidades.

No programa nacional, as exigências para ser aceito pelas principais faculdades e universidades, que são aquelas afiliadas aos ministérios centrais e governos provinciais, foram abaixadas para os estudantes de distritos empobrecidos.

O programa regional ajuda os estudantes a receber a educação de melhor qualidade nas suas próprias províncias e regiões, e os graduados excelentes de colégio de áreas rurais podem ser admitidos pelas melhores universidades sob o Ministério da Educação via o programa de nível universitário.

Em 2017, quase 64 mil estudantes de regiões pobres foram aceitos pelas universidades graças à assistência do programa nacional.

O programa regional recebeu 16,2% a mais estudantes rurais do que o número em 2016 e outros 9.500 estudantes rurais de excelência foram aceitos pelo programa do nível universitário, segundo o ministério.

"Ir para a universidade é a melhor maneira para os filhos de famílias pobres sair da pobreza", disse o reitor de uma escola em um distrito pobre na Região Autônoma da Etnia Zhuang de Guangxi, no sul do país.

"Precisamos elevar a taxa de matrícula para os estudantes rurais", disse Xie Huanzhong, funcionário do Ministério da Educação.

Em 2016, as instituições educacionais superiores da China admitiram 7,48 milhões de estudantes de graduação, de acordo com o ministério.