Os preparativos para a visita oficial do presidente dos EUA, Donald Trump, à China no final deste ano já começaram.
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, confirmou a situação à imprensa no domingo, após uma conversa com o seu homólogo norte-americano, Rex Tillerson, em Manila.
O Presidente Xi Jinping fez o convite a Trump durante sua visita aos EUA em abril.
Foi durante essa visita que Xi e Trump concordaram em estabelecer quatro mecanismos de alto nível: o diálogo diplomático e de segurança; diálogo econômico; conversações em torno da aplicação da lei e da segurança cibernética; intercâmbio social, cultural e interpessoal.
Wang disse que estes quatro diálogos servem como preparativo para a visita de Trump à China, com ambos os lados a moverem esforços para a realização dessa visita.
As duas nações esperam que a Visita de Trump ajude a manter o atual momento das relações bilaterais.
O chanceler chinês disse que Tillerson propôs a delineação da relação China-EUA para um período de 50 anos.
Beijing está disposta a cooperar com o plano, dado que sempre considerou os laços bilaterais sob um ponto de vista estratégico e de longo prazo.
Aludindo à corrente crise dos testes de mísseis da RPDC, Wang disse que tanto a China como os EUA apoiam a implementação integral das sanções do Conselho de Segurança da ONU contra Pyongyang.
Wang considera tais medidas a resposta certa, mas não descarta que o diálogo é ainda vital para debelar a questão.
O Conselho de Segurança da ONU impôs unanimemente novas sanções a Pyongyang no sábado, após a ocorrência de dois testes de mísseis balísticos intercontinentais em julho.
Os EUA e os negociadores chineses trabalharam na nova resolução ao longo de um mês, antes de a apresentarem ao Conselho de Segurança para votação.