China defende medidas de administração de VPN

Fonte: Diário do Povo Online    28.07.2017 09h48

BEIJING, 28 de jul (Diário do Povo Online) – As autoridades chinesas defenderam esta terça-feira o estabelecimento de medidas de administração das redes privadas virtuais (comummente designadas por VPN), afirmando que as medidas não terão qualquer impacto negativo para os negócios e indivíduos cumpridores da lei.

Todas as empresas que operem na China, devem proceder ao registro junto das autoridades, sendo que todos os negócios necessitam de uma licença de Fornecedor de Conteúdos de Internet, que deverá estar disponível no fundo do seu website.

“As nossas medidas visam melhorar o regulamento do comportamento do mercado de VPNs na China e são apenas direcionadas a empresas não registradas e indivíduos que prestem serviços VPN para uso transfronteiriço", informou Zhang Feng, engenheiro-chefe do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação (MIIT, na singla inglesa)

As autoridades estão conscientes de que várias empresas estrangeiras necessitam de fazer uso de VPNs para trabalhos de escritório e serão autorizadas a fazê-lo, desde que os fornecedores do serviço estejam devidamente registrados, explicou Zhang.

O engenheiro-chefe denotou ainda que as autoridades delinearam diferentes normas para vários tipos de serviços, incluindo grandes volumes de dados e serviços de computação de nuvem.

"A maioria dos serviços de VPN registrados estão disponíveis na nuvem e são auxiliados por centros de dados. Se os centros de dados (de provedores não registrados) não possuírem proteção suficiente, poderão representar grandes riscos para as empresas", afirmou.

Enquanto que cada país difere na gestão dos serviços de VPN, é uma prática comum para as autoridades desenvolverem um sistema de registro desses serviços, disse Wen Ku, outro funcionário do MIIT, acrescentando que há sistemas semelhantes para provedores de VPN com sede nos Estados Unidos, Europa e outros países asiáticos.

"A lei chinesa proíbe a disseminação de informações prejudiciais, violentas e terroristas", reforçou.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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