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Trump diz que não permitirá que Assad saia imune de "terríveis" ações

Fonte: Xinhua    27.07.2017 09h54
Trump diz que não permitirá que Assad saia imune de
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Washington, 27 jul (Xinhua) -- O presidente dos EUA, Donald Trump, disse terça-feira que não vai deixar o presidente da Síria Bashar al-Assad sair imune das "terríveis" ações que ele fez.

"Eu não sou um fã de Assad. Eu certamente acho que ele fez algo horrível a esse país e à humanidade," disse Trump em uma conferência de imprensa conjunta com a visita do primeiro-ministro libanês Saad Hariri na Casa Branca.

"Eu tenho dito isso há muito tempo. Eu não sou alguém que vai ficar de pé e deixá-lo sair livre com o que ele fez", advertiu Trump.

Em abril, Trump ordenou que os militares dos EUA lançassem 59 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra uma base aérea síria em resposta ao suposto ataque químico lançado pelas forças do governo sírio. Foi o primeiro ataque direto dos EUA contra o exército sírio desde que a crise síria começou há seis anos.

Em junho, a Casa Branca disse que os EUA identificaram os potenciais preparativos do governo sírio para outro ataque de armas químicas, ameaçando "uma dura resposta" se tais ataques forem levados a cabo.

Em resposta, a Síria negou a reivindicação dos EUA sobre a intenção de Damasco de usar armas químicas, dizendo que não tem fundamento.

Na terça-feira, Trump também retomou o ataque ao seu antecessor Barack Obama por não tomar ações mais decisivas contra Assad.

Obama deveria ter cruzado a linha vermelha que ele desenhou em relação às ações de Assad, disse Trump, acrescentando que "alguns atos horríveis contra a humanidade ocorreram, incluindo o gás e a morte através dos gases".

Os comentários de Trump sobre Assad vieram dias depois de relatos de que ele havia decidido suspender o programa secreto da CIA para equipar e treinar certos grupos rebeldes lutando contra as forças de Assad.

O programa secreto que começou em 2013 foi concebido como parte dos esforços de Obama para derrubar Assad, mas produziu pouco sucesso. Os analistas disseram que a decisão de Trump indicou o desejo decrescente de sua administração de forçar Assad a renunciar.


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