Relatório: Uso de bicicletas compartilhadas reduz índices de trânsito automóvel em cidades chinesas

Fonte: Diário do Povo Online    25.07.2017 10h11

Um relatório publicado ontem (24) revelou que no segundo trimestre de 2017 os níveis de congestionamento das cidades registram uma aparente diminuição, graças à popularidade das bicicletas compartilhadas.

O sistema de navegação AutoNavi, em cooperação com o Instituto de Pesquisa do Ministério dos Transportes e a Universidade Tshinghua, em parceria com o Centro de Pesquisa de Transportes Sustentáveis da Daimler, publicaram o “Relatório de Análise do Trânsito nas Principais Áreas Urbanas da China no Segundo Trimestre de 2017”, que revela que os índices de congestionamento nas cidades diminuíram em 8%, em comparação com o período homólogo de 2016. As cidades que registaram maior redução foram Tianjin, Qingdao e Wuhan.

Esta é a primeira vez que são registradas reduções desde 2014, quando o sistema AutoNavi começou a monitorar os índices de congestionamento das cidades chinesas.

Neste período, as cidades com índices de congestionamento mais elevados foram Beijing, Jinan, Harbin, Chongqing, Guangzhou, Hohhot, Shanghai, Changchun, Xi'an and Shijiazhuang.

O relatório aponta que o uso de bicicletas compartilhadas, que mudou os hábitos de comutação das pessoas, o melhoramento das redes rodoviárias e o uso da internet como elemento de gerenciamento do trânsito, entre outros fatores, contribuíram para a redução dos índices.

De acordo com os dados revelados pela ofo, empresa de compartilhamento de bicicletas, 19 das 20 cidades com os índices de congestionamento mais elevados apresentaram uma redução do trânsito.

Os números do software AutoNavi apontam que, no segundo trimestre de 2017, nas proximidades do metrô de Beijing, durante os picos de trânsito, os índices registraram descidas óbvias em comparação com o ano anterior. O congestionamento geral da cidade diminuiu em 4.1%.

O uso de bicicletas compartilhadas veio ditar a redução do número de utilizadores com viaturas próprias, o que se refletiu num igual decréscimo na compra de combustíveis.

Em 2017 é expetável que o uso de bicicletas compartilhadas venha a equivaler à poupança de 1.4 milhões de toneladas de combustível, representando 1.1% do consumo do país. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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