Estatísticas indiciam continuação da expansão do PIB chinês

Fonte: Diário do Povo Online    18.07.2017 09h31

A economia chinesa expandiu a um ritmo superior a 6.9% face ao segundo trimestre do ano anterior, tendo os economistas analisado que esta tendência de crescimento estável se irá prolongar pela segunda metade de 2017.

Este fator deverá permitir ao país apostar no reforço de reformas.

A economia, equacionada em termos do PIB nacional, manteve-se inalterada face ao primeiro trimestre, e tem vindo a permanecer em valores compreendidos entre 6.7% e 6.9% por 8 meses seguidos, de acordo com dados divulgados na segunda-feira pelo Administração Nacional de Estatísticas (ANE).

O crescimento do PIB acelerou para 1.7% no segundo trimestre, partindo dos 1.3% do primeiro.

Indicadores-chave, como a produção industrial, varejo e investimento em ativos fixos, todos registraram níveis elevados durante o segundo trimestre, segundo o ANE. O investimento em imóveis, um dos motores de crescimento essenciais, apresentou um aumentou de 8.5% na primeira metade do ano — um pouco menos dos valores obtidos no primeiro trimestre apenas.

“O investimento imobiliário, juntamente com o investimento infraestrutural, permaneceu vigoroso e contribuiu para o sólido crescimento no segundo trimestre”, disse Yu Yongding, um economista da Academia Chinesa de Ciências Sociais.

A estrutura econômica também melhorou, segundo dados do ANE. Por exemplo, o investimento em indústrias manufatureiras de alta-tecnologia cresceu em 21,5% em termos anuais durante a primeira metade do ano — 12.9% acima do crescimento geral do investimento.

O mercado de trabalho, entretanto, permaneceu estável, com 7.35 milhões de empregos criados em regiões urbanas durante a primeira metade deste ano — 180,000 a mais do que o ano anterior.

No futuro, o crescimento da economia chinesa poderá reduzir moderadamente, especialmente devido ao abrandamento do crescimento esperado para o investimento imobiliário. Tal fenômeno deve-se às políticas de controlo dos preços, segundo os analistas.

“A economia deverá continuar a oscilar um pouco, mas não deverão existir quedas vertiginosas”, disse Yu, da Academia Chinesa de Ciências Sociais, também ex-membro do comité de política monetária do Banco Popular da China, o banco central do país.

O crescimento total da China este ano poderá atingir os 6.7%, o que significa que o país deverá ser capaz de atingir a meta estipulada dos “cerca de 6.5%”, de acordo com previsões de algumas instituições, tais como o Centro para os Intercâmbios Econômicos Internacionais da China e o banco ICBC International. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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