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Cooperação regional é chave para que a Ásia atravesse tempos difíceis, diz BFA

Fonte: Xinhua    13.07.2017 14h10

Bangkok, 13 jul (Xinhua) -- A cooperação regional é a chave para que a Ásia atravesse tempos difíceis em meio ao aumento da desglobalização, concordaram acadêmicos de vários países asiáticos presentes no Fórum Boao para a Ásia (BFA) nesta terça-feira.

A cooperação regional será uma "varinha mágica" para ajudar a Ásia a partir de desafios crescentes da desglobalização, disse Zeng Peiyan, vice-presidente do BFA, acrescentando que a região tem lutado contra o protecionismo comercial externo e as flutuações financeiras, bem como realizado reformas internas, questões de subsistência e transição econômica especialmente em 2017, um ano repleto de volatilidade política e econômica.

A Ásia se beneficiou enormemente da globalização, disse Zeng, explicando que, em 1981, cerca de 1,6 bilhão de pessoas estavam abaixo da linha de pobreza, mas hoje o número caiu para 330 milhões devido à abertura e participação ativa na globalização na região.

Zeng discursava no BFA realizado na capital tailandesa, Bangkok, onde líderes e estudiosos se reuniram para discutir temas como a integração econômica asiática, como conectar a área de comércio livre na Ásia e ASEAN-China, entre outros temas.

O desenvolvimento da infraestrutura e a cooperação de capacidade de produção nos últimos anos, que serve como um novo mecanismo para a cooperação regional asiática, trouxe um rápido crescimento econômico na região, de acordo com Surakiart Sathirathai, ex vice-primeiro ministro da Tailândia.

A Perspectiva Econômica Regional para a Ásia e o Pacífico estima que o crescimento da região para este ano será de 5,5%, maior do que o número de 5,3% registrado em 2016.

O crescimento continuará forte em 5,4% em 2018, já que a região continua a ser líder do crescimento global em um mundo atingido pelo abrandamento do comércio internacional, o encolhimento de investimentos e frequentes problemas de segurança, afirmou o relatório.

Surakiart acredita que a conferência, que reúne cerca de 300 líderes de várias comunidades para discutir novas abordagens e desafios para a cooperação regional asiática e identificar novas oportunidades de cooperação em diferentes setores, será uma ótima plataforma em meio a uma crescente desconfiança e protecionismo.

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