Progressos notáveis na luta contra doenças transmissíveis na África, diz funcionário da OMS

Fonte: Xinhua    30.06.2017 13h16

Kigali, 30 jun (Xinhua) -- Um progresso notável foi alcançado na luta contra as doenças transmissíveis na África, apesar dos desafios ainda existentes, disse um oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira.

"A região africana é confrontada com um fardo muito pesado de doenças transmissíveis, como o HIV, a malária, a tuberculose, bem como as doenças tropicais negligenciadas, e também com o aumento das doenças não transmissíveis", disse Magda Robalo, diretora de Cluster de Doenças Transmissíveis do Escritório Regional da Organização Mundial de Saúde para a África.

A região enfrenta múltiplos desafios na luta contra as doenças transmissíveis, incluindo a falta de recursos humanos e a educação para a prevenção de doenças, um sistema de saúde frágil, mudanças climáticas e um orçamento insuficiente, afirmou na margem do primeiro Fórum Africano de Saúde da OMS em Kigali, capital de Ruanda.

Houve conquistas nos últimos anos que reduziram as infecções de malária na região e as mortes relacionadas à malária, acrescentou.

"A pólio está prestes a ser erradicada. O surto de febre amarela foi contido. Togo foi o primeiro país da África que eliminou a filariose linfática recentemente", disse ela.

"A África também tem um importante progresso na saúde na luta contra o HIV que quase 50% das pessoas que vivem com HIV foram colocadas em tratamento", disse o diretor.

Falando sobre a contribuição da China para o setor da saúde na África, Robalo disse que a cooperação entre a China e a África "está aumentando a cada dia".

"É essencialmente uma cooperação bilateral, mas estamos cada vez mais caminhando para uma colaboração inteira onde a OMS trabalha com a China, a fim de ver o melhor possível para maximizar a colaboração entre a China e os países africanos", disse ela.

Países fora da África podem ser bons parceiros para os países africanos no setor da saúde, enquanto os países africanos também têm boa experiência para compartilhar com países de fora da África, acrescentou.

O fórum de saúde africano de dois dias concluiu na quarta-feira com a participação de mais de 700 delegados de governos e organizações não governamentais.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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