Mais de 10 mil alunos chilenos aprendem chinês

Fonte: Xinhua    29.06.2017 15h56

Santiago, 29 jun (Xinhua) -- Desde que o aprendizado do mandarim se tornou possível no Chile há 12 anos, mais de 10 mil alunos foram apresentados à língua chinesa, informou o jornal local El Mercurio na quarta-feira.

Atualmente, a língua chinesa é ensinada em 16 escolas da cidade e em cinco regiões do país, a metade delas na região sul do Biobio, devido a "uma iniciativa regional para se aproximar da China," disse Karina Pina, do Ministério da Educação.

Além de aprender uma língua que muitos acreditam estar em crescente demanda à medida que a China se torna uma potência líder global, estudar chinês tem o benefício adicional de aumentar as habilidades cognitivas e artísticas dos alunos em outras áreas, disse Pina.

"Escrever e compreender caracteres chineses promove um alto grau de criatividade nos estudantes, que se expressa além do nível de linguagem," afirmou.

Além disso, os alunos que estudam chinês "conseguem um grau de abertura cultural" e adquirem "uma visão mais ampla do mundo," disse ela.

Em 2004, quando Santiago acolheu o Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), o Chile e a China assinaram um acordo para promover a aprendizagem do chinês. O programa foi iniciado em 2005 em três escolas da cidade, com o objetivo de ter 100 chilenos falando chinês até 2010.

No ano passado, 1.704 estudantes chilenos estavam matriculados em aulas de mandarim, e este ano, a China enviou 18 professores para ensinar nas escolas ao redor do Chile.

Os professores de língua chinesa são fornecidos pelo Hanban, o departamento do Ministério da Educação da China encarregado de promover o chinês como língua estrangeira no exterior, através da sua rede de Institutos Confúcios, dois dos quais operam no Chile, um na Universidade Católica e outro na Universidade de Santo Tomás.

Um pouco mais de uma década desde o início do programa de aprendizado de chinês, o Ministério da Educação estabeleceu um programa de certificação para certificar estudantes que alcançaram um certo nível de habilidade linguística, tornando-os elegíveis para se candidatar a bolsas de estudo para estudar na China.

O Ministério pretende que os estudantes do ensino secundário do país se formem com pelo menos um nível intermediário de mandarim, "o nível necessário para candidatar-se às bolsas de estudo que o governo da China oferece para estudar lá," disse Pina.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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