Assad diz que sírios não esquecerão apoio russo

Fonte: Xinhua    29.06.2017 09h59

Damasco, 29 jun (Xinhua) -- O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse na terça-feira que os sírios não vão esquecer o suporte da Rússia para a Síria, de acordo com o escritório de imprensa presidencial sírio.

O presidente fez as declarações durante sua visita à base aérea russa Hmeimim ao norte da cidade de Latakia, na Síria, durante a qual ele analisou as últimas atuações militares.

Assad visitou a base "com toda alegria e orgulho," dizendo que os combatentes e pilotos provenientes da Rússia ajudam "seus irmãos do exército sírio e o povo sírio na defesa da unidade e soberania da Síria e na luta contra os terroristas."

Ele disse que a Rússia forneceu armas e conhecimento para apoiar a Síria na guerra contra o terrorismo," e o mais importante, eles deram sangue, que é o mais precioso que alguém poderia dar aos seus semelhantes e o povo sírio não esquecerá a posição de seus irmãos russos ."

A visita de Assad a Hmeimim é a sua primeira turnê declarada à base, que foi dirigida pelas forças russas desde 2015, quando interviram para ajudar as forças do governo sírio em face à insurgência apoiada pelo estrangeiro.

O relatório disse que Assad visitou a base e analisou equipamentos militares modernos, incluindo aviões de guerra e portadores blindados.

Visitando o local com comandantes russos, Assad também verificou o último avião de guerra Su-35.

As fotos do presidente durante sua turnê também foram postadas pelo escritório de mídia presidencial.

É a mais recente de algumas visitas de alto perfil que Assad fez recentemente, começando com orações especiais da festa de Eid al-Fitr na cidade central de Hama, sua primeira visita à cidade desde o início da guerra síria há seis anos.

Ele também visitou soldados feridos em Hama, junto com sua esposa e três filhos.

Mas a visita à base de Hmeimim acontece em um momento em que a Casa Branca adverte que há "potenciais preparativos para outro ataque de armas químicas" pelas forças do governo sírio e advertiu Assad que ele enfrentaria um "preço pesado" caso o ataque fosse realizado.

Os aviões de guerra dos EUA também atingiram o exército sírio várias vezes nos últimos dois meses quando avançavam em direção a Raqqa, a capital de fato do grupo do Estado islâmico (ISIS) e nas fronteiras do Iraque.

A Rússia repetidamente rebateu os ataques dos EUA em meio a relatos de que equipou o exército sírio com equipamentos militares de alta tecnologia para se defender de outros ataques.

A visita do presidente à base aparentemente visa mostrar a confiança e a forte aliança com a Rússia diante das ameaças dos EUA.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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