Dalian, 29 jun (Xinhua) -- O premiê chinês, Li Keqiang, qualificou na quarta-feira o "livre comércio" como "bom remédio" para a recuperação econômica global e pediu esforços conjuntos para promover um acordo comercial da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os comentários do premiê vieram quando ele respondeu a uma pergunta de Patrice Motsepe, fundador e presidente executivo da African Rainbow Minerals, durante uma reunião com líderes empresariais globais no âmbito da Reunião Anual dos Novos Campeões de 2017, ou Davos de Verão, em Dalian.
A OMC aprovou o Acordo sobre Facilitação do Comércio em 2013 para enfrentar o aumento do protecionismo em meio à persistente influência da crise financeira global.
Enquanto a China completou seus procedimentos legais internos para aprovar o tratado dentro de dois anos, quase um terço dos países assinantes ainda não o fizeram.
"Esperamos que todas as partes trabalhem juntas para que o acordo entre em vigor este ano", disse Li, acrescentando que a implementação aumentará o comércio global em US$ 1 trilhão.
A China tomou medidas para facilitar o comércio exterior, como desembaraço aduaneiro mais rápido.
O premiê acredita que o comércio livre e o investimento proporcionará aos consumidores mais opções e levará as indústrias domésticas a se inovar e atualizar.
Ao reiterar a posição da China, Li também reconheceu medidas de mitigação. "É claro que também devemos ter em conta as diferentes condições dos países. Pode haver alguns amortecedores contra impactos excessivos, o que exigirá compreensão e negociações mútuas."