MSCI decide incluir ações chinesas do tipo A no Índice de Mercados Emergentes

Fonte: Diário do Povo Online    21.06.2017 14h34

A provedora mundial de índices de ações, Morgan Stanley Capital International (MSCI), anunciou na terça-feira que incluirá as ações chinesas do tipo A no Índice de Mercados Emergentes (EMI, na sigla inglesa) e no Índice de Todos os Países do Mundo (ACWI, na sigla inglesa) a partir de junho de 2018.

A MSCI planeja adicionar 222 ações da China A Large Cap, representando, em termos pro forma, aproximadamente 0,73% do peso do MSCI EMI, com um fator de inclusão parcial de 5%, de acordo com a revisão da classificação de mercado de 2017, divulgada na terça-feira.

"Esta decisão tem amplo apoio de investidores institucionais internacionais", com quem a empresa consultou, informou a MSCI.

A decisão, explicou a provedora, resulta do impacto positivo na acessibilidade do mercado A da China no programa de Conexão de Bolsas e na flexibilidade das bolsas de valores chinesas locais quanto aos requisitos de pré-aprovação, que podem restringir a criação de veículos de investimento indexados à inflação a nível global.

"Os investidores internacionais adotaram as mudanças positivas na acessibilidade do mercado A de ações da China ao longo dos últimos anos, e estão agora reunidas todas as condições para que o MSCI prossiga com o primeiro passo da inclusão", disse Remy Briand, diretor-gerente e presidente do Comitê de Política do Índice da MSCI.

O processo de inclusão será dividido em duas etapas para explicar os limites de negociação diária existentes na Conexão de Bolsas após a decisão.

O primeiro passo de inclusão coincidirá com o Relatório Semi-anual de Revisão de Índices da MSCI, em maio de 2018, seguido pela segunda etapa que ocorrerá como parte da revisão do Índice Trimestral, em agosto de 2018.

O regulador de valores mobiliários da China expressou o seu agradecimento pela decisão da MSCI de incluir as ações do tipo A no EMI e ACWI.

O porta-voz da Comissão Reguladora de Valores da China (CSRC, na sigla inglesa), Zhang Xiaojun, disse que a decisão mostra a confiança internacional na economia chinesa e nos mercados financeiros que estão agora mais abertos ao capital estrangeiro. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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