Próxima chefe do Executivo de Hong Kong esperançosa em relação ao futuro

Fonte: Diário do Povo Online    21.06.2017 15h56

A futura chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam Cheng Yuet-ngor, diz esperar que a cidade tire vantagem do poder econômico crescente da China para alavancar a prosperidade e estabilidade da Região Administrativa Especial no longo prazo.

Lam, a primeira mulher eleita para o cargo de chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, disse estar otimista relativamente ao futuro desenvolvimento da China e que o rápido crescimento de Hong Kong enquanto centro financeiro internacional e hub financeiro regional não poderiam ser atingidos sem o crescimento econômico sem precedentes da reforma de abertura da China.

De acordo com o governo da RAE, o PIB de Hong Kong no ano passado foi de 2,5 trilhões de dólares de Hong Kong (320,6 bilhões de dólares americanos), um aumento nominal de 81% face a 1997.

“Com base na minha experiência de funcionária pública nos últimos mais de 30 anos, acredito que o futuro de Hong Kong é muito promissor, graças ao crescimento do nosso país enquanto potência econômica emergente”, disse Lam.

“A iniciativa do Cinturão e Rota proposta pelo Presidente Xi Jinping em 2013 irá criar novas oportunidades para avançarmos e mantermos as nossas vantagens enquanto centro regional de serviços”, disse.

Lam disse que Hong Kong poderá usar a sua experiência em gestão de patrimônio e de risco para fazer um contributo para os principais planos de desenvolvimento da nação, incluindo o 13º Plano Quinquenal e a Iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”.

A prosperidade e estabilidade testemunhadas por Hong Kong durante os últimos 20 anos exemplificam o sucesso da implantação do princípio “Um País, dois Sistemas”.

Após ter sido eleita 5ª chefe do Executivo de Hong Kong em março, Lam se comprometeu a mover diligências no sentido de garantir o princípio de um país, dois sistemas e assegurar os valores basilares de Hong Kong.

Ela prometeu ainda focar as suas atenções em questões relacionadas com o futuro desenvolvimento da cidade, tais como a aplicação de recursos na educação, combater os problemas ligados à habitação e introduzir novas políticas financeiras e fiscais.

Com base nos dados mais recentes, Hong Kong continua tendo o mercado imobiliário mais caro do mundo. Lam reconheceu que a escalada dos preços é uma questão urgente para o próximo governo.

O governo da cidade introduziu este ano uma política de infantário gratuito, aumentando o período total de educação sem custos de 12 para 15 anos.

Lam reconheceu também o atraso de Hong Kong face à política Internet+ (iniciativa chinesa que visa simplificar as mais variadas tarefas do cotidiano com recurso às potencialidades da internet), sendo que este domínio será outra das prioridades do governo.

Para isso, irá contar com uma ajuda de peso: “Já convidei Jack Ma, o CEO do Alibaba, ao meu escritório para pedir aconselhamento no desenvolvimento da indústria da internet em Hong Kong”. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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