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Destaque: Iniciativa do Cinturão e Rota é destaque no diálogo de grupo de estudos sobre laços econômicos China-EUA

Fonte: Xinhua    16.06.2017 13h40

Nova York, 16 jun (Xinhua) - A China e os Estados Unidos, como as duas principais economias do mundo, precisam aprimorar a comunicação sobre a Iniciativa do Cinturão e Rota, que pode beneficiar tanto os países como o mundo inteiro, disseram os participantes de um Diálogo de alto nível aqui na quarta-feira.

Kevin Rudd, presidente do Instituto de Política Social da Ásia, disse que a iniciativa proposta pela China cobre o continente da Eurásia, uma parte vasta e complexa do mundo.

Tendo em conta fatores como geopolítica e geoeconomia na região, Rudd disse que a China precisa explicar como os investimentos serão feitos para envolver mais participantes nos negócios.

Rudd fez as observações no Diálogo de Alto Nível sobre Relações Econômicas EUA-China, que reuniu pesquisadores de grupos de pesquisa líderes na China e nos Estados Unidos para discutir os laços bilaterais econômicos e comerciais.

Cui Tiankai, embaixador chinês nos Estados Unidos, disse na mesma ocasião que a forma como os dois países gerenciam suas relações econômicas afetariam as perspectivas do crescimento econômico global.

"A China e os Estados Unidos devem trabalhar juntos e fazer todas as escolhas corretas e mostrar o caminho a seguir para o mundo", disse ele.

Cui disse que a escolha é entre abertura e isolamento, entre conectividade e separação, entre jogos de ganhos e de soma zero.

A China representa a abertura, a conectividade e as abordagens vantajosas para todos, como manifesta a Iniciativa do Cinturão e Rota, observou.

A Iniciativa do Cinturão e Rota, destinada a construir o Cinturão Econômico da Estrada da Seda e a Estrada de Seda Marítima do século 21, através dos esforços concentrados de todos os países envolvidos, foi apresentada pela primeira vez pelo presidente chinês Xi Jinping em 2013.

A iniciativa defende a coordenação das políticas, a conectividade das infraestruturas e das instalações, o comércio livre, a integração financeira e os laços mais estreitos entre as pessoas através de uma ampla consulta, contribuição conjunta e benefícios partilhados, com o objetivo de beneficiar a todos.

"Essa conectividade permitirá construir vínculos mais fortes entre as nações e realmente se unir para responder aos crescentes desafios globais que transcendem as fronteiras nacionais", disse Cui.

Michael Bloomberg, ex-prefeito da cidade de Nova York, disse que a história mostrou que investir em infraestrutura é uma das melhores maneiras de estimular o crescimento econômico e que "a China está colocando essa lição em muito bom uso".

Ele disse que a ambiciosa iniciativa que exige grandes investimentos em novas infraestruturas criará ótimas oportunidades para os investidores globais.

Ele também observou que a China e os Estados Unidos compartilham uma relação econômica mais interconectada do que nunca e eles têm uma participação no sucesso uns dos outros.

"O crescimento na China ajuda a impulsionar o crescimento aqui nos Estados Unidos e é por isso que tem sido muito encorajador ver os passos importantes que a China adotou para abrir seu mercado aos investidores globais", afirmou.

Sobre o desenvolvimento da infraestrutura, Josette Sheeran, presidente e CEO da Asia Society, disse que as diferenças de infraestrutura não se limitam apenas a estradas, mas a qualidade das vidas humanas e a capacidade das sociedades de reduzir a pobreza.

Ela chamou o desenvolvimento de infraestrutura de um "lugar natural" onde a China e os Estados Unidos podem trabalhar juntos, pois ambos os países têm vantagens com ele.

Ela convocou os pensadores para descobrir como unir o mundo e usar a infraestrutura para desbloquear o potencial do crescimento econômico.

O evento de um dia contou com palestrantes importantes, incluindo Tung Chee-hwa, vice-presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, e Zhao Qizheng, ex-ministro do Escritório de Informação do Conselho de Estado da China.

Foi organizado conjuntamente pelo Instituto de Política Social da Ásia da cidade de Nova York e pelo Centro de Intercâmbio Econômico Internacional da China, com a participação de mais de 30 estudiosos dos principais grupos de reflexão da China e nos Estados Unidos.

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