O gosto dos consumidores chineses pelos lagostins tem fomentado a expansão desta indústria.
De acordo com o Ministério da Agricultura, os chineses consumiram 879,300 toneladas de lagostins em 2016, um aumento de 32,47% face ao ano 2014.
No ano passado, os viveiros de lagostins ocupavam 600 mil hectares do território nacional.
A produção do lagostim cresceu 30,36% desde 2014, atingindo as 899,100 toneladas registradas em 2016, tornando a China no maior produtor mundial deste crustáceo.
O lagostim gerou um valor agregado de 146,61 bilhões de yuans (US$22 bilhões) e criou cerca de 5 milhões de empregos em 2016.
O valor criado na indústria primária, principalmente na aquicultura, chegou aos 56,41 bilhões de yuans, enquanto o valor na indústria secundária, representado pelo processamento, atingiu 10,2 bilhões de yuans, tendo o número da renda dos serviços rondado os 80 bilhões de yuans.
A exportação deste espécime diminuiu desde 2015, como consequência da crescente procura doméstica e as barreiras técnicas do comércio.
Em 2016, o gigante asiático exportou 23,000 toneladas de lagostins, uma queda de 6400 toneladas em relação a 2014.
Os EUA e a Europa são os maiores destinos de exportação do lagostim chinês. O valor de exportação para os EUA foi de 100 milhões de dólares em 2016, contabilizando 40% do total. Cerca de 90% dos lagostins no mercado europeu são provenientes da China.