China recebe explicações de Uganda sobre caso envolvendo tráfico de marfim

Fonte: Xinhua    15.06.2017 14h27

Beijing, 15 jun (Xinhua) -- A China deu as boas-vindas à elucidação feita por Uganda de que os dois chineses supostamente envolvidos em um caso de tráfico de marfim não são diplomatas, assinalou na quarta-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

O Ministério das Relações Exteriores de Uganda emitiu na segunda-feira um comunicado no qual confirmou que os dois chineses envolvidos em colaboração com funcionários da Autoridade de Vida Silvestre de Uganda na exportação de marfim "não são diplomatas acreditados da embaixada da República Popular da China em Uganda".

O ministério do país africano lamentou o impacto negativo causado pelo incidente e reiterou seu compromisso de fortalecer as relações e a amizade com a China.

"Estamos atentos ao comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores de Uganda, e apreciamos a elucidação e a atitude positiva do ministério para fortalecer as relações bilaterais", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, em coletiva de imprensa.

Os funcionários públicos, diplomatas e pessoal enviado pelo governo da China que visitam outros países têm a ordem de acatar os rigorosos códigos de conduta e normas correspondentes. É proibido que comprem, comercializem ou transportem qualquer espécie de flora e fauna rara ou em perigo de extinção ou seus produtos. Os que violarem os regulamentos serão punidos severamente, declarou Lu.

Lu declarou também que "apoiamos os países africanos, incluindo Uganda, em lidar com esses casos de acordo com suas leis".

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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