China cooperará com Paquistão em investigação sobre pregação ilegal por cidadãos chineses

Fonte: Xinhua    14.06.2017 15h03

Beijing, 14 jun (Xinhua) -- A China continuará a verificar o assassinato de dois cidadãos chineses sequestrados no Paquistão no mês passado e cooperará para investigar suas supostas atividades de pregação ilegal, anunciou na terça-feira um porta-voz da chancelaria chinesa.

O porta-voz Lu Kang fez as declarações em uma entrevista coletiva em resposta às reportagens de que o Paquistão confirmou a morte dos dois cidadãos chineses e que os dois realizaram atividades de pregação ilegal no Paquistão.

A China ainda não recebeu a confirmação oficial sobre a morte dos dois cidadãos e fará seu melhor para verificar a veracidade das reportagens de que os dois foram assassinados o mais rápido possível, afirmou Lu.

A China se opõe firmemente a todos os tipos de terrorismo e violência extrema visando civis, e apoia os esforços paquistaneses para combater o terrorismo e salvaguardar a segurança nacional, disse Lu, acrescentando que a China trabalhará com a comunidade internacional na luta contra o terrorismo.

A China aprecia os esforços paquistaneses para resgatar os dois reféns e seu compromisso de proteger melhor os cidadãos e instituições chinesas no Paquistão, segundo o porta-voz.

Lu indicou que a China sempre pede que seus cidadãos adiram às leis e regras locais, respeitem costumes locais e tenham consciência de possíveis riscos quando estiverem em outros países.

A China cooperará com a investigação do Paquistão sobre as alegadas atividades de pregação ilegal realizadas pelas duas pessoas, disse Lu.

O ministro dos Assuntos Interiores do Paquistão, Chaudhry Nisar, ordenou na segunda-feira que o ministério revise, regulamente e simplifique o processo de emissão de vistos a cidadãos chineses.

Nisar disse que todas as missões paquistanesas são obrigadas a fazer exame adequado sobre as aplicações de vistos e devem obter todos os detalhes necessários antes de exercer seu poder de emitir vistos a estrangeiros.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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