Beijing, 14 jun (Xinhua) -- A China continuará a verificar o assassinato de dois cidadãos chineses sequestrados no Paquistão no mês passado e cooperará para investigar suas supostas atividades de pregação ilegal, anunciou na terça-feira um porta-voz da chancelaria chinesa.
O porta-voz Lu Kang fez as declarações em uma entrevista coletiva em resposta às reportagens de que o Paquistão confirmou a morte dos dois cidadãos chineses e que os dois realizaram atividades de pregação ilegal no Paquistão.
A China ainda não recebeu a confirmação oficial sobre a morte dos dois cidadãos e fará seu melhor para verificar a veracidade das reportagens de que os dois foram assassinados o mais rápido possível, afirmou Lu.
A China se opõe firmemente a todos os tipos de terrorismo e violência extrema visando civis, e apoia os esforços paquistaneses para combater o terrorismo e salvaguardar a segurança nacional, disse Lu, acrescentando que a China trabalhará com a comunidade internacional na luta contra o terrorismo.
A China aprecia os esforços paquistaneses para resgatar os dois reféns e seu compromisso de proteger melhor os cidadãos e instituições chinesas no Paquistão, segundo o porta-voz.
Lu indicou que a China sempre pede que seus cidadãos adiram às leis e regras locais, respeitem costumes locais e tenham consciência de possíveis riscos quando estiverem em outros países.
A China cooperará com a investigação do Paquistão sobre as alegadas atividades de pregação ilegal realizadas pelas duas pessoas, disse Lu.
O ministro dos Assuntos Interiores do Paquistão, Chaudhry Nisar, ordenou na segunda-feira que o ministério revise, regulamente e simplifique o processo de emissão de vistos a cidadãos chineses.
Nisar disse que todas as missões paquistanesas são obrigadas a fazer exame adequado sobre as aplicações de vistos e devem obter todos os detalhes necessários antes de exercer seu poder de emitir vistos a estrangeiros.