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Pavilhão Chinês na Expo Astana 2017 — uma jornada entre “o passado e o futuro” da energia

Fonte: Diário do Povo Online    08.06.2017 14h36

Por Zhao Cheng, Zhou Hanbo e Xie Yahong, Diário do Povo

O Pavilhão Chinês da Expo 2017, realizada em Astana, tem por tema “Energia do Futuro, Rota da Seda Verde”. A entrada, através de uma porta redonda em tons dourados, dá acesso a um hall de boas vindas, seguido pelas áreas de exibição, que incluem um corredor energético, a secção de prática e conhecimento chinês, o auditório do “sonho da energia do futuro”, a secção de missões e parcerias globais, entre outros.

Wang Jinzhen, diretor-adjunto do Comitê Organizador do Pavilhão Chinês, disse aos jornalistas que o projeto visa exibir a posição da China face ao desenvolvimento energético e à reflexão do seu futuro.

“A energia do futuro será uma importante portadora de soluções para a atual crise energética e promotora do desenvolvimento sustentável. O pensamento e a prática da China no que diz respeito à exploração, utilização e proteção das novas energias é precisamente o destaque e o tema principal do Pavilhão Chinês: a “Rota da Seda verde” aprofunda a interpretação do conceito de desenvolvimento sustentável defendido pela Iniciativa Um cinturão, Uma Rota”.

Na área do corredor energético estão exibidos vários modelos, dos quais se destacam as rodas gigantes movidas a energia hidrelétrica, o navio usado pelo navegador Zheng He nas suas expedições, o campo petrolífero de Daqing, as plantas nucleares de Qinshan e da Baía de Daya, bem como a estação hidrelétrica das Três Gargantas, narrando a história do desenvolvimento energético, e da passagem das energias fósseis às novas energias, através de elementos e acontecimentos representativos.

No auditório do “sonho da energia do futuro” é exibido um filme sobre a transformação energética e a energia obtida através da fusão nuclear de um “sol artificial”, através da narração da história de um protagonista que explora novas energias, em busca de luz. Este filme dá a conhecer a experiência e prática da China relativamente à energia do futuro.

O secretário-geral da Organização para Cooperação de Shanghai, Rashid Olimov, defende que a tecnologia energética exibida pela China está ao nível internacional, e o seu processo de exploração e uso da energia devem ser melhor compreendidos pela comunidade internacional, do mesmo modo que os êxitos obtidos devem ser respeitados.

No dia 4 de junho, durante o período de testes do Pavilhão Chinês, os modelos de fusão nuclear do “sol artificial” e de reator nuclear “Hualong nº1” impressionaram os visitantes, tendo alguns depositado as suas esperanças para que estes se venham a tornar uma realidade.

Rapil Zhoshybayev, vice-ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, e comissário da Expo Astana 2017, afirmou que o Pavilhão Chinês é um dos mais impressionantes desta edição.

Wang Jinzheng relembrou aos jornalistas que foi no Cazaquistão que Xi Jinping propôs cintutrão econômico da Rota da Seda, acrescentando que o país da Ásia central é um importante parceiro na construção do Cinturão e Rota e um país-chave no desenvolvimento da cooperação em capacidade de produção.

A Expo 2017, realizada em Astana, acontece no mesmo ano em que foi realizado o Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional e no qual é comemorado o 25º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e o Cazaquistão.

A participação de alta qualidade da China na Expo Astana 2017 é uma importante conduta para implementar o consenso entre os dois chefes de Estado

O Pavilhão Chinês destaca-se ainda por outro motivo — é a primeira vez que a China realiza uma exibição no exterior com tão grande número de empresas e províncias envolvidas.

Várias províncias e regiões envolveram mais de 2000 empresas no planeamento de mais de 200 atividades comerciais, econômicas e culturais.

A Exposição Temática sobre Energia de Shanghai, a Expo Beijing e as promoções dos Jogos Olímpicos de Inverno, do Exército de Terracota de Shaanxi, entre outras atividades e relíquias culturais, serão posteriormente reveladas.

Joit-ventures empresariais, apresentação de cidades e exibições culturais, tornam o Pavilhão Chinês uma plataforma de conexão entre os projetos de cooperação do Cinturão e Rota, assim como promovem também o entendimento e reforçam as oportunidades de comunicação.

 

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