China doa US$ 5 milhões a Programa Mundial de Alimentos da ONU para apoiar refugiados no Quênia

Fonte: Xinhua    08.06.2017 10h39

Nairóbi, 8 jun (Xinhua) -- O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da Organização das Nações Unidas recebeu na quarta-feira US$ 5 milhões na assistência alimentar do governo chinês no campo de refugiados de Kakuma no norte do Quênia.

O dinheiro foi usado para comprar 9 mil toneladas de cereais para 420 mil refugiados nos campos de refúgio Dadaab e Kakuma. Após mais de um ano de cortes nas comidas causadas pela escassez de financiamento, novas contribuições de doação da China e dos outros países têm permitido que o PMA recupere o fornecimento pleno de comidas por quatro meses.

"Saudamos essa contribuição crítica da China como o PMA tem tentado oferecer comidas adequadas aos refugiados nos campos no norte do Quênia onde a segurança alimentar não é garantida devido aos fundos insuficientes", disse Annalisa Conte, diretora nacional do PMA e representante pelo Quênia.

Liu Xianfa, embaixador chinês no Quênia, disse que a China tem respondido rapidamente aos pedidos da comunidade internacional para apoiar os refugiados.

"Temos fornecido materiais de alívio ou dinheiro de assistência conforme necessário. Ao mesmo tempo, a China tem dado apoio dentro de sua capacidade aos programas de assistência iniciados pelas organizações de desenvolvimento multilaterais, e tem trocado experiência em uma maneira progressivamente receptiva", disse Liu.

Ceaser Okulo Unu, um refugiado de Uganda à espera pela assistência alimentar, disse que está alegre que o PMA renovou as porções completas de comidas.

"Agradeço a China pela sua doação generosa, que permitirá o PMA a nos dar mais comidas e fazer a nossa vida difícil um pouco mais fácil", disse Unu.

Quênia tem a segunda maior população de refugiados na África. O país no leste da África possui mais de 600 mil refugiados registrados, a maioria fugindo dos conflitos na Somália e no Sudão do Sul, que moram principalmente nos campos de refúgio Dadaab e Kakuma.

No Quênia, os refugiados não podem trabalhar fora dos campos de refúgio e com recursos limitados de rendimento, eles são pesadamente dependentes do PMA nos alimentos. Os refugiados recebem uma porção alimentar geral que consiste de cereais, grãos de leguminosa, óleo vegetal, sal e uma farinha enriquecida com nutrientes feita de soja e milho.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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