Beijing, 5 jun (Xinhua) -- As fusões e aquisições das empresas chinesas na região do Cinturão e Rota cresceram rapidamente nos últimos três anos, de acordo com um relatório realizado por instituições chinesas e estrangeiras.

O volume de transações por fusões e aquisições da China na região cresceu de US$ 2,264 bilhões em 2014 para US$ 9,755 bilhões em 2016, ultrapassando os Estados Unidos e o Japão e tornando a China a maior adquirente, segundo o estudo realizado conjuntamente pelo Thomson Reuters, pela Academia Chinesa de Ciências Sociais e por um instituto de pesquisa subordinado à Universidade Tsinghua.

Em termos globais, os setores financeiro, de energia e de telecomunicações são os três mais ativos quanto a fusões e aquisições na região do Cinturão e Rota.

Os setores de energia, eletricidade e matérias-primas são as principais indústrias que atraem os investimentos chineses em fusões e aquisições, detalha o relatório, que também assinala que Cazaquistão, Rússia, Israel, Cingapura e Egito são os cinco destinos principais em termos do volume de transações.

O volume de transações da China por fusões e aquisições no Cinturão Econômico da Rota da Seda excede aquele na Rota da Seda Marítima do Século 21, embora esta última registre um número maior de operações deste tipo, assinala o documento.