Beijing, 19 mai (Xinhua) -- O Conselho de Estado da China anunciou na quarta-feira mais medidas para reduzir a carga empresarial e prometeu mais apoio para o plano "Made in China 2025" do país.
A China planeja reduzir os custos empresariais em 120 bilhões de yuans (cerca de US$ 17,48 bilhões) através de medidas como baixar os custos de logística e taxas comerciais, segundo um comunicado divulgado após uma reunião executiva do Conselho de Estado presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang.
Além da implementação das políticas já emitidas, a China impulsionará novas medidas para cortar os custos comerciais. Especificamente, os custos de logística serão reduzidos, com menores taxas de carga ferroviária e custos de revisão anual mais baixos para veículos de carga.
Ao mesmo tempo, o país continuará promovendo a reforma do sistema provincial de preços de energia e diminuindo as taxas de transmissão e distribuição da eletricidade.
As taxas de serviço erradas sobre empresas serão canceladas enquanto as excessivamente altas serão baixadas.
Enquanto isso, a reunião também pediu mais esforços para implementar o "Made in China 2025", plano que visa transformar a China de um gigante manufatureiro em uma potencia mundial da manufatura.
A China deve continuar a desenvolver as tecnologias chave como equipamentos mais avançados e inteligentes, e a acelerar a construção de plataformas cibernéticas para facilitar a inovação.
Um número de áreas piloto para o plano "Made in China 2025" serão construídas, onde se aplicarão as políticas e mecanismos inovadores, segundo o comunicado.