Por Mauro Marques
No último sábado (13), na véspera do início do Fórum do Cinturão e Rota para a Cooperação Internacional, teve lugar no teatro Daguanyuan, em Beijing, uma exibição de artes performativas chinesas, elaborado com uma audiência internacional em mente.
O evento foi idealizado no âmbito da promoção da comunicação intercultural entre os países envolvidos na iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”, tendo contado com o apoio da Associação Chinesa de Amizade com Países Estrangeiros, o jornal Global Times, o Governo Municipal de Qingdao, e a empresa Fujian Renwoxing Technology Development Co., que se encontra envolvida no programa de internacionalização do tecido empresarial doméstico, incentivado pelo governo chinês.
O evento contou com uma performance de ópera Kunqu e duas peças famosas de ópera de Pequim, captando a atenção da plateia internacional.
“Primeiro estranha-se, depois entranha-se”, já dizia Fernando Pessoa, sendo esta uma expressão feita à medida para a reação da audiência estrangeira que, perdida na encruzilhada que é a língua chinesa (neste caso, predominantemente clássica) — nem mesmo os próprios chineses, a não ser os mais familiarizados com os conteúdos, são capazes de entender plenamente — recorreram aos outros elementos de comunicação, não menos exuberantes ou chamativos pelo seu exotismo: música, movimentos, guarda-roupa, encenação.
No final do espetáculo foi ainda possível aos convidados interagir com os atores e tirar fotos para gravar o momento cultural.