Beijing, 26 abr (Xinhua) -- A China tem como objetivo tornar-se uma potência mundial na fabricação de automóveis em uma década e prometeu impulsionar o desenvolvimento de veículos de nova energia e aliviar as restrições às participações estrangeiras nas joint ventures deste setor.
O país se esforçará para obter avanços nas tecnologias chave e aumentar a participação das marcas chinesas no mercado internacional de automóveis até 2025, segundo um plano de desenvolvimento da indústria automobilística divulgado nesta terça-feira por três departamentos governamentais, incluindo o Ministério da Indústria e Informatização.
Até 2020, a produção e a venda dos veículos de nova energia atingirão 2 milhões por ano, de acordo com o plano.
O número é quase quatro vezes o nível atual. A China vendeu 507 mil veículos de nova energia no ano passado, tornando-se o primeiro mercado do mundo pelo segundo ano consecutivo e representando um aumento de 53% em comparação com 2015, de acordo com a Associação Chinesa de Fabricantes de Veículos Automotores.
As restrições sobre as participações estrangeiras nas joint ventures de fabricação automobilística serão diminuídas de maneira ordenada, segundo o documento.
A China, que é o maior mercado de automóveis do mundo, tem estipulado que a participação estrangeira nas joint ventures na indústria automobilística nacional não supere 50%.
O plano governamental chinês também prevê que a produção anual de automóveis da China chegará a 30 milhões de unidades em 2020 e a 35 milhões em 2025.
As vendas de veículos do país registraram um recorde de 28,03 milhões de unidades em 2016, um aumento anual de 13,7%, segundo a associação.