Funcionário chinês pede por legislação sobre atividades de Antártida

Fonte: Xinhua    12.04.2017 10h29

Shanghai, 12 abr (Xinhua) -- A China deve acelerar a legislação doméstica relacionada a suas crescentes atividades na Antártida, disse na terça-feira um funcionário chinês de alto escalão.

Atualmente, além das expedições, viagens à Antártida estão aumentando, disse Lin Shanqing, vice-chefe da Administração Estatal dos Assuntos Marítimos, em uma coletiva de imprensa sobre a 33ª expedição do país à região.

A gestão deve ser fortalecida para essas atividades, sugeriu.

Apenas três das 29 partes consultivas do Tratado da Antártida não têm nenhuma legislação doméstica sobre o continente, entre as quais a China, disse Lin.

A China continuará a fortalecer a proteção ambiental na Antártida, disse o funcionário.

O Tratado da Antártida foi assinado em 1959 e entrou em vigor em 1961, estabelecendo a Antártida como o primeiro espaço mundial livre de qualquer atividade militar e nuclear, e a reservando exclusivamente para pesquisa científica.

O tratado tem 53 partes, incluindo 29 partes consultivas. O status consultivo significa que todas as partes terem o direito de votar para os assuntos da Antártida.

A China construiu sua primeira base de pesquisa, a estação Grande Muralha, em 1985 na ilha do Rei George.

Na terça-feira, cientistas chineses retornaram a Shanghai e encerraram a 33ª expedição à Antártida, na qual passaram 161 dias a bordo do navio quebra-gelo Xuelong. 

(Web editor: Chen Ying, editor)

Artigos Relacionados

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos