Shanghai, 12 abr (Xinhua) -- A China deve acelerar a legislação doméstica relacionada a suas crescentes atividades na Antártida, disse na terça-feira um funcionário chinês de alto escalão.
Atualmente, além das expedições, viagens à Antártida estão aumentando, disse Lin Shanqing, vice-chefe da Administração Estatal dos Assuntos Marítimos, em uma coletiva de imprensa sobre a 33ª expedição do país à região.
A gestão deve ser fortalecida para essas atividades, sugeriu.
Apenas três das 29 partes consultivas do Tratado da Antártida não têm nenhuma legislação doméstica sobre o continente, entre as quais a China, disse Lin.
A China continuará a fortalecer a proteção ambiental na Antártida, disse o funcionário.
O Tratado da Antártida foi assinado em 1959 e entrou em vigor em 1961, estabelecendo a Antártida como o primeiro espaço mundial livre de qualquer atividade militar e nuclear, e a reservando exclusivamente para pesquisa científica.
O tratado tem 53 partes, incluindo 29 partes consultivas. O status consultivo significa que todas as partes terem o direito de votar para os assuntos da Antártida.
A China construiu sua primeira base de pesquisa, a estação Grande Muralha, em 1985 na ilha do Rei George.
Na terça-feira, cientistas chineses retornaram a Shanghai e encerraram a 33ª expedição à Antártida, na qual passaram 161 dias a bordo do navio quebra-gelo Xuelong.