Beijing, 29 mar (Xinhua) -- O Ministério da Agricultura da China e o Programa Mundial de Alimentação (PMA) anunciaram na terça-feira o início de um plano estratégico conjunto para reduzir a fome na China e em outros países em desenvolvimento.

Como parte da colaboração entre o ministério, o PMA e outros parceiros, o plano quinquenal 2017-2021 busca contribuir ao objetivo de eliminar a fome, obter a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável, um dos 17 objetivos expostos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua Agenda 2030 para Desenvolvimento Sustentável.

Com a implementação do plano, a China e o PMA esperam obter diversos resultados, incluindo reduzir a taxa de atraso de crescimento entre crianças chinesas, oferecer aos pequenos agricultores melhores condições e maior acesso a mercados, assim como melhorar a cooperação Sul-Sul entre a China e outros países em desenvolvimento.

O plano não só ajudará as pessoas nas áreas remotas e pobres da China, mas também servirá como exemplo para que os outros países em desenvolvimento reduzam a fome e a pobreza, disse Sui Pengfei, diretor-geral de Cooperação Internacional do ministério.

Sui acrescentou que o plano será um novo ponto de partida para a cooperação entre a China e o PMA.

Em 2005, quando a China deixou de receber assistência alimentar do PMA, o país tornou-se terceiro maior doador mundial de alimentos atrás dos Estados Unidos e a União Europeia.

Como a China é uma fonte de inspiração para outros países em desenvolvimento e coopera com eles, além de ser um doador cada vez mais importante, a parceria entre a China e o PMA tem especial importância, segundo Stanlake Samkange, diretor de Políticas e Programação do PMA.

"A China transformou-se nas últimas três décadas, ao reduzir a fome e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas", disse Qu Sixi, diretor do PMA na China. "O PMA pode ajudar os chineses e pode compartilhar a rica experiência da China de forma inovadora".