Beijing, 27 mar (Xinhua) -- O governo chinês lançou um plano de revitalização das artes tradicionais, como parte dos esforços para proteger o patrimônio cultural intangível e responder à demandas como as de criar mais empregos e combater a pobreza.
Para 2020, a China terá registrado uma "significativa melhora" na capacidade de manter as artes tradicionais por meio de uma melhor gestão do setor e compatibilidade do mercado, segundo o plano dos Ministérios da Cultura, Indústria e Informatização e das Finanças.
As receitas dos que forem abarcados pelo projeto serão aumentadas e as taxas de emprego também melhorarão significativamente, disse o documento publicado no site do Conselho de Estado da China.
Entre os 1.372 itens que estão na lista nacional do patrimônio cultural intangível, mais de 300 são artes tradicionais, sobretudo belas artes, medicina tradicional chinesa e roupas étnicas.
O governo elaborará uma lista para a revitalização com a finalidade de apoiar projetos chaves que tenham um grande potencial de desenvolvimento e que possam gerar empregos.
Os jovens serão estimulados a participar. As universidades, empresas e outras organizações intensificarão a formação e a pesquisa.
Também serão impulsionados os intercâmbios e as cooperações internacionais, de acordo com o plano.
Algumas empresas organizaram workshops nas áreas com abundantes recursos de artes tradicionais para ajudar os especialistas locais a melhorarem a qualidade dos seus produtos. Ao aumentar as vendas, mais pessoas podem encontrar trabalho e sair da pobreza, afirmou um funcionário do Ministério da Cultura.