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A Conferência Anual 2017 do Fórum Boao para Ásia realizada em Boao, província de Hainan, nos próximos 3 dias, contará com a participação de 1727 representantes de vários setores, provenientes de 50 países e regiões, que se reúnem para analisar os desafios ao desenvolvimento económico da Ásia e do mundo.
Intitulada “Face ao futuro da globalização e do livre comércio”, a conferência realizará 42 sub-fóruns e 12 diálogos à porta fechada, centrados principalmente nos aspetos da globalização, desenvolvimento, reforma e nova economia.
Protecionismo comercial, Brexit e o princípio de “América Primeiro”, questões que o mundo enfrenta atualmente, serão também abordadas.
Segundo Zhou Wenzhong, secretário-geral do Fórum, é necessário defender a globalização através da plataforma do fórum, enquanto este processo de interligação encontra impedimentos nos Estados Unidos e na UE. Uma iniciativa sobre a globalização será aprovada nessa conferência anual.
A saída do Reino Unido da UE pode criar novos impedimentos à globalização, razão pela qual a conferência promoverá o sub-fórum com o tema “Brexit: a globalização será invertida?”. Os convidados, tal como James McCormack, chefe global de grupo soberano e supranacional da Fitch, discutirão as influências do Brexit para a globalização asiática.
Com o tema "Desenvolvimento conjunto da toda a região do Mar do Sul da China e construção da Rota da Seda Marítima do Século 21: oportunidade e cooperação sob a nova situação", o sub-fórum sobre os assuntos relacionados com o Mar do Sul da China contará com a participação de 70 representantes de dez países e regiões.
Tendo como assunto principal a iniciativa de “Um Cinturão e Uma Rota”, a conferência organizará diálogos entre os líderes chineses e seus homólogos estrangeiros ao longo da Rota de Seda, visando discutir o método de posicionar as províncias e cidades chinesas na cadeia de valor global, em virtude da iniciativa suprarreferida e da transformação hierárquica das indústrias nacionais.
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