Marcas chinesas pedem por reforma com inovação (2)

Fonte: Xinhua    22.03.2017 13h36

Uma vez gigante global de aparelhos domésticos, a Midea anunciou no início deste mês que transformará em um grupo de tecnologia ao expandir seus negócios em robótica e automação industrial seguindo a aquisição da fabricante de robótica alemã Kuka e de empresa de controle de movimentos israelense Servotronix, no ano passado.

Além da inovação em tecnologia e produtos, a CEO da Ctrip, Jane Sun, ressaltou que a inovação na gestão corporativa também tem muita importância.

A empresa, a maior agência de viagens da China, introduziu um programa de empreendedorismo interno chamado Baby Tiger. Isso ajuda a dividir grandes equipes em pequenos grupos, oferecendo a eles independência na tomada de decisões e poder para alocação de recursos para desenvolver produtos inovadores.

De acordo com Sun, a descentralização ajudará a expandir a criatividade dos indivíduos e pequenas equipes, o que pode trazer grandes inovações.

Para a fabricante de computadores pessoais Lenovo, a companhia escolheu construir sua própria força na fabricação de computadores pessoais para expandir no mercado de aparelhos inteligentes ao usar tecnologia de internet inteligente como a Internet das Coisas, computação em nuvem e big data.

"É importante que as empresas permaneçam focadas", disse Yang Yuanqing, chefe-executivo e CEO da Lenovo. "Ficaremos firmes em nosso ponto focal enquanto ajustamos a nós mesmos às tendências de mercado."

Conduzida pelos setores de tecnologia, educação e viagem, o valor de marca do ranking das 100 Empresas Chinesas Mais Valiosas da BrandZ atingiu nível recorde em 2017, crescendo 6% para atingir US$ 557,1 billion, de acordo com um relatório divulgado pela grupo de serviços de comunicação WPP a agência de pesquisa de mercado global Kantar Millward Brown.

"A China anunciou a nova normalidade para sua economia, mas ainda há muitas oportunidades para fortes marcas distintas para atender aos desejos da crescente classe média urbana e conduzir a um maior valor para os acionistas", disse David Roth, CEO da The Store WPP, grupo global de práticas de varejo.

O "poder de marca" das marcas chinesas, ou a disposição dos consumidores de comprar certas marcas continua crescendo e começou a passar seus competidores multinacionais pela primeira vez, de acordo com o relatório da BrandZ.

"Nós esperamos que essa tendência acelere nos próximos anos conforme as empresas chinesas entendam que elas precisam construir marcas diferenciadas para comandar um mercado competitivo premium, onde o crescimento impulsionado pela penetração de mercado está entrando em um patamar em muitas categorias", disse Deepender Rana, CEO para Grande China na Kantar Insights. 


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(Web editor: Chen Ying, editor)

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