Governo chinês prepara redução de encargos fiscais das empresas

Fonte: Diário do Povo Online    10.03.2017 14h33

Por Li Lihui, Wang Pei, Yang Xun, Diário do Povo

O governo chinês irá continuar a redução dos encargos fiscais das empresas em 2017. De acordo com o relatório de trabalhos do governo, dado a conhecer no dia 5 de março, a China diminuirá a cobrança dos impostos a pagar pelas empresas no valor de 350 bilhões de yuans (US$51 bilhões), e as despesas no valor de 200 bilhões de yuans (US$29,2 bilhões), totalizando um valor de 550 bilhões de yuans a redução dos encargos das empresas chinesas.

“Iremos diminuir em grande escala os encargos não tributários das empresas”, referiu o relatório de trabalhos do governo, dando mais esperanças aos empresários.

A redução dos custos empresariais é uma das prioridades do governo chinês para o ano de 2017.

Segundo o relatório supracitado, a China reduzirá as despesas em cinco aspetos: normalização ou liquidação dos fundos governamentais; cancelamento ou suspensão da cobrança dos 35 itens de tarifas administrativas centrais; redução das tarifas relativas ao serviço de aprovação a pagar pelas empresas; diminuição da proporção empresarial de pagamentos dos seguros de envelhecimento, saúde, desemprego, acidentes de trabalho, maternidade e fundo para habitação; diminuição dos custos de transações, energia e logística, gerados pelo sistema.

“No ano passado, a China realizou uma reforma tributária, com implicações no setor empresarial. Com a reforma, a nossa empresa economizou até 8 milhões de yuans no pagamento de impostos”, afirmou Tang Yilin, presidente do Shengquan Group, em Jinan, na província de Shandong.

A 7 de março, o ministro das Finanças da China, Xiao Jie, afirmou em uma coletiva de imprensa que o lançamento das medidas sobre a redução dos impostos e tarifas não significa um ponto final da diminuição dos encargos das empresas. “Iremos introduzir mais ímpetos no mercado através da diminuição dos encargos empresarial, levando em conta o desenvolvimento econômico do longo prazo, ao invés das perdas ao curto prazo,” frisou. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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