Multidão assiste à dança do dragão em Trafalgar Square, Londres, nas comemorações do Ano Novo Chinês.
O Festival da Primavera, a ocasião festiva de maior dimensão da China, é cada vez mais um evento global, numa época em que cada vez mais países aderem às celebrações, experienciando um pouco da cultura chinesa.
A 5 de janeiro, estudantes paquistaneses de culinária chinesa, confecionaram, juntamente com os seus professores chineses, a iguaria tradicional do Ano Novo Chines, o “jiaozi” (ravioli de estilo chinês) e a canja “Laba”.
Várias exibições de filmes de animação e livros infantis tiveram lugar em Singapura, como parte do programa intitulado “Feliz Ano Novo Chinês”.
O programa, organizado pelo Ministério da Cultura da China, abrange cerca de 400 cidades espalhadas por 130 países.
Só em África, várias trupes de artes performativas chinesas têm viajado ao longo de 6 rotas distintas, por forma a percorrer o maior número de países possível.
Embora os dados deste ano não estejam ainda disponíveis, como ponto de referência, as festividades do ano passado totalizaram um número de 250 milhões de participantes estrangeiros, incluindo 1,000 dignatários oficiais.
A diáspora chinesa sempre preservara os hábitos tradicionais nos seus países de destino. O programa “Feliz Ano Novo Chinês”, com patrocínio oficial do governo, vem reforçar o esforço de divulgação da tradição chinesa, com o mote de partilhar e dar a conhecer ao resto do mundo uma data comemorativa pela perspetiva chinesa.
No seu 8º ano, o programa está intrinsecamente associado às artes visuais e performativas.
As exibições de arte chinesa, juntamente com as tournées de grupos performativos pela ocasião do novo ano lunar é uma tradição que perdura já desde 2001.
Uma melhor coordenação e canalização de recursos para o programa tem permitido uma progressiva diversificação dos conteúdos apresentados ao mundo.
A título de exemplo, em Bruxelas foi organizada uma atividade da cultura tradicional chinesa, o recorte de papel. A Orquestra Sinfónica de Beijing, na qual figura o compositor chinês residente em França, Chen Qigang, percorreu a América do Norte.
Os holofotes deste ano foram projetados sobre a música tradicional chinesa e as relíquias culturais intangíveis. No domingo passado teve lugar em Estocolmo, no Centro Cultural Chinês, um show de marionetas — do qual faz parte uma panóplia de instrumentos tradicionais chineses — e foram entregues aos visitantes figuras de barro pintadas da província de Shandong.
Li Jiagang, vice-diretor do Biró das Relações Exteriores do Ministério da Cultura, disse que cerca de 10 países, incluindo o Canadá, Malásia, Singapura e Maurícia, tornaram o Ano Novo Chinês um feriado legal.