O déficit do comércio exterior de serviços da China cresceu no último mês, informou na quinta-feira a Administração Estatal das Divisas (AED).
O déficit situou-se em US$ 26,1 bilhões em dezembro, representando um aumento ante os US$ 25,4 bilhões de novembro e US$ 20,9 bilhões de outubro.
A receita do comércio de serviços foi de US$ 26,7 bilhões, enquanto as despesas totalizaram US$ 52,8 bilhões.
Em contraste com o enorme superávit em comércio de bens, o comércio de serviços da China, embora tenha crescido rapidamente, teve um déficit por anos, já que o setor de serviços do país é menos competitivo que os mercados mundiais.
O governo alocou mais energia ao setor e formulou medidas para melhorar o comércio de serviços, incluindo abrir gradualmente os setores de finanças, educação, cultura e saúde.
O comércio de serviços se refere à venda e entrega de produtos intangíveis como transporte, turismo, telecomunicações, construção, anúncio, computação e contabilidade.
A AED começou a divulgar dados mensais sobre o comércio de serviços em janeiro de 2014 para melhorar a transparência das estatísticas do balanço de pagamentos. Desde o início de 2015, também incluiu os dados mensais de comércio de bens em seus relatórios.
Em dezembro, a China viu um superávit de US$ 43,9 bilhões no comércio exterior de bens, uma queda em relação aos US$ 45,9 bilhões registrados em novembro e aos US$ 49,9 bilhões em outubro.