Ma Zhaoxu
O presidente chinês, Xi Jinping, irá participar do Fórum de Davos, a ser realizado no dia 17 de janeiro, na Suíça, visitar a sede da ONU em Genebra, a Organização Mundial de Saúde e o Comitê Olímpico Internacional.
Em um artigo publicado hoje (13) no Diário do Povo, o representante chinês no Escritório da ONU em Genebra, assim como em outras organizações internacionais da Suíça, Ma Zhaoxu, considera que a visita de Xi transmitirá uma tónica de confiança, abertura, responsabilidade e positivismo da China. A visita desempenhará um papel importante para demonstrar o progresso estável chinês, e para compartilhar com o resto do mundo o desígnio chinês de alcançar a paz duradoura, o desenvolvimento sustentável e a prosperidade comum.
Segundo o artigo, o mundo atual se debate contra o abrandamento da recuperação econômica, tendências avessas à globalização, disputas geopolíticas, terrorismo, e a mudança profunda da ordem internacional. O mundo parece, assim, arredado do seu destino, em meio ao caos gerado pelos vários incidentes “cisne preto”.
Perante a complexidade da conjuntura internacional, a China assume uma maior confiança e um papel de liderança na governança global, segundo aponta Ma Zhaoxu.
A China propôs o seu conceito de “comunidade de destino comum da humanidade” — que prevê enriquecer e desenvolver durante o papel da China no aprofundamento da governança global — de forma a estabelecer uma nova parceria internacional, tendo a cooperação e o benefício mútuo como o núcleo.
As propostas supracitadas são originárias da antiga civilização chinesa, e coincidem com a sua tradição diplomática, como “os cinco princípios de coexistência pacífica”, e com a vontade comum de todos os povos em relação à paz, desenvolvimento e cooperação.
No âmbito do contributo da China para a governança global destacam-se os seguintes exemplos: realização da cúpula do G20 em Hangzhou, na qual foi proposta um conjunto de medidas de cunho chinês para resolver alguns problemas fundamentais da economia mundial; na cúpula do APEC em Lima, o presidente Xi, em representação da China, expressou-se contra medidas anti-globalização, protecionismo e fragmentação da cooperação regional, vincando o seu apoio à mundialização econômica, rumo a uma direção mais inclusiva.
O artigo refere que a China apela a que todos os países a coloquem em prática a agenda de desenvolvimento sustentável 2030, e que os seus “cinco conceitos” e o 13º plano quinquenal sejam coincidentes com as agendas e objetivos internacionais.
A China presta grande importância à saúde pública, combatendo a AIDS e tuberculose, promovendo a paz e o desenvolvimento mundial por meio do apoio às olimpíadas.
A integração da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota” com as estratégias de outros países, dá origem a uma interconexão entre o sonho chinês e o “sonho mundial”, injetando o novo ímpeto para o desenvolvimento econômico da Eurásia e do globo.