Washington, 11 jan (Xinhua) -- O Banco Mundial manteve na terça-feira sua previsão para o crescimento econômico da China em 2017 inalterada em 6,5%, dizendo que a economia continuará com um crescimento sustentável, pois está se reequilibrando desde manufatura até serviços, apesar do resurgimento de preocupações para o mercado imobiliário.
Em seu último relatório de referência Perspectivas Econômicas Mundiais, o banco baseado em Washington prevê que a economia chinesa crescerá 6,5% em 2017 e 6,3% em 2018, inalterados ante sua previsão feita em junho de 2016.
As políticas macroeconômicas devem apoiar os principais motores do crescimento domésticos da China apesar da fraqueza na demanda externa e excesso da capacidade produtiva em alguns setores, disse o banco.
Segundo ele, os esforços da China para reequilibrar sua economia de indústrias a serviços e de investimento a consumo continuarão avançando moderadamente.
A China pode assegurar um crescimento sustentável no prazo médio enquanto evita uma desaceleração acentuada, se o país continuar a impulsionar reformas fiscais adicionais, reformas de empresas estatais e reformas ao mercado de terra e trabalho.
"O crescimento elevado de crédito, acompanhado por preços habitacionais em rápido crescimento, é um importante desafio", disse o banco. Sugeriu que as reformas no setor corporativo e medidas prudentes mais rigorosas ajudariam a controlar o crescimento de crédito e assim reduzir os riscos da estabilidade financeira e macroeconômicos.
Com respeito a preocupações sobre fluxos de capitais, Ayhan Kose, diretor de Perspectivas de Economia em Desenvolvimento do Banco Mundial, disse à Xinhua que as saídas de capitais na realidade aliviaram em 2016 e continuarão a desacelerar mais em 2017.
Também na terça-feira, o Banco Mundial rebaixou a previsão de crescimento mundial em 2017 para 2,7%, ante a de 2,8% feita em junho de 2016. No entanto, a taxa de crescimento será mais alta do que os 2,3% em 2016, principalmente devido a melhoras nas economias de mercado emergente.