BEIJING, 28 de dez (Diário do Povo Online) - O livro azul, o “Relatório de Alívio da Pobreza e Desenvolvimento da China 2016”, foi publicado nesta última terça-feira (27) pela Academia de Ciências Sociais da China e pelo Gabinete de Alívio da Pobreza do Estado.
Segundo os dados do documento, os fundos para alívio da pobreza do governo central e dos departamentos financeiros provinciais ultrapassaram pela primeira vez 100 bilhões de yuans, tendo sido retiradas da pobreza mais de 10 milhões de pessoas.
“Sem as contribuições significantes da China, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU) não podem alcançar as metas mais importantes na redução para metade da população mundial que vive em extrema pobreza”, relata o livro azul.
Dados estatísticos apontam que, entre 1980 e 2012, a redução da pobreza na China representou 71,82% da redução mundial.
Além disso, a China tem também promovido o bem-estar humano em vários setores.
Entre 1990 e 2014, o Índice de Desenvolvimento Humano Global alcançou a sua meta com uma antecedência de mais de dois anos, graças às contribuições chinesas.
O país elevou a percentagem da população mundial que utiliza fontes de água potável melhoradas para 45,6%, e aumentou a expectativa de vida média global em mais um ano.
A diretora assistente do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP, na sigla em inglês) na China, Gu Qing, afirmou que a China tem feito contribuições insubstituíveis para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU.
O UNDP realizará uma cooperação estreita com o Gabinete de Alívio da Pobreza do Estado da China para promover a internacionalização da experiência chinesa na erradicação da pobreza, oferecendo referências para os trabalhos globais nessa área, afirmou Gu.
Durante o 13º Plano Quinquenal, a China enfrenta ainda diversos desafios, tais como o reajustamento econômico, mudanças climáticas, desastres naturais, flutuações do mercado, entre outros.
De acordo com o livro azul, os trabalhos devem ser baseados na precisão no alívio e erradicação da pobreza, com o governo a desempenhar o papel mais importante com a ajuda do mercado e da sociedade, sendo também crucial inovar os mecanismos para que estes sejam coordenados, sustentáveis e verdes.