Escola de elite de Beijing nega acusação de bullying

Fonte: Xinhua    14.12.2016 08h22

Beijing, 14 dez (Xinhua) -- Uma escola primária de elite em Beijing negou nesta terça-feira as acusações de bullying depois da divulgação de uma carta aberta por uma mãe sobre como seu filho de 10 anos era agredido por outros alunos.

A Segunda Escola Primária de Zhongguancun, no Distrito de Haidian, disse em uma declaração que no entanto ficou com "total remorso" pelo acontecido e "profundamente sentida pela lesão ao aluno e seus pais".

Insistiu que "o incidente foi acidental e não constituiu bullying nem violência".

Uma gravação em vídeo da escola em 24 de novembro mostra que o menino foi seguido por dois outros alunos em um banheiro. Depois de menos de um minuto, esses dois correram de volta para a sala de aula. A vítima saiu depois, esfregando a testa com as mangas.

A escola disse que o aluno ficou no banheiro por 72 segundos, enquanto os outros dois permaneceram por 30.

Não há câmeras no banheiro, mas os três alunos disseram à escola que um virou uma lata de lixo em cima da vítima para, em suas palavras, apenas "provocá-lo", enquanto o outro ria.

A escola disse que os três alunos tinham uma relação normal na escola e que não havia "nenhum conflito aparente".

Os pais dos dois acusados pediram desculpas, mas negaram que os filhos tenham feito qualquer coisa que possa ser considerada bullying.

Porém, os pais do menino insistem que os colegas agiram com maldade e devem ser punidos. Eles também exigiram indenização.

A mãe do menino publicou uma carta aberta na semana passada em que relata como o filho tinha sido vítima de bullying por quase um ano e que ele atualmente sofre de transtorno de estresse agudo com ansiedade severa, não podendo mais ir à escola. A direção confirmou que o aluno faltava desde 2 de dezembro.

A carta aberta foi compartilhada 100 mil vezes na rede social WeChat e lida mais de 6 milhões de vezes no Weibo em poucos dias.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos