Beijing, 7 dez (Xinhua) -- Um sistema de propulsão não tóxico desenvolvido por cientistas chineses permitirá que os satélites transportem mais cargas e economizem os custos de lançamento dos satélites, informou na terça-feira o desenvolvedor do sistema.
A tecnologia de dinitramida de amônio (ADN) usada no sistema foi provada como bem-sucedida no teste feito no satélite Shijian-17 enviado ao espaço no mês passado, informou a Companhia de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China em um comunicado.
O Shijian-17 tem a tarefa de verificar a tecnologia para a observação de detritos espaciais, novas fontes elétricas e propulsão elétrica.
Segundo os cientistas, o sistema de propulsão é destinado a ajudar um satélite em órbita a manter sua altitude, já que a resistência atmosférica e a gravidade podem provocar a descida gradual em órbita.
Com a tecnologia, a China se tornará o segundo país depois da Suécia a dominar uma tecnologia de propulsão não tóxica em órbita.
A tecnologia ajudará a evitar lesões humanas e efeitos adversos ao equipamento causados pela emissão de propulsante ou vazamento.
Como a maioria dos propulsores é tóxica, os países estão se esforçando para desenvolver propulsores mais ecológicos e não tóxicos.