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O programa Conexão das Bolsas Shenzhen-Hong Kong, a segunda ligação entre bolsas do continente chinês e Hong Kong, foi lançado na manhã de segunda-feira (5).
As ações das bolsas de Shenzhen e Hong Kong fecharam ligeiramente abaixo do previsto na segunda-feira à tarde.
O director executivo da Hong Kong Exchanges and Clearing Ltd. (HKEX), Charles Li, afirmou, durante a cerimónia de lançamento do programa, que não esperava um aumento acentuado no volume de negócios logo após a apresentação.
Baseado na experiência do programa homólogo, Conexão das Bolsas Shanghai-Hong Kong, lançado em 2014, Li conclui que o progresso não será imediato pois “o mercado chinês é ainda de difícil acesso”.
Li enfatizou que a importância desta conexão está em "mostrar as indústrias e empresas mais inovadoras da China aos investidores mundiais".
A cerimónia foi realizada em simultâneo em Hong Kong e Shenzhen, via vídeoconferência com o presidente da HKEX, Chow Chung-kong, e o chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, a ressoarem conjuntamente um gongo para marcar o lançamento.
“Seguindo os passos do programa Conexão das Bolsas Shanghai-Hong Kong (...), a Conexão das Bolsas Shenzhen-Hong Kong é outro marco no aprofundamento do acesso mútuo entre os mercados de capitais do continente chinês e Hong Kong”, acrescentou Leung.
Em comparação com Shanghai, este novo programa com Shenzhen é uma “versão melhorada” em termos de se ter expandido no número de títulos elegíveis, assim como a retirada de restrições sobre a cota agregada, disse Leung.
De acordo com um relatório recente do HSBC, uma vez que 70% das empresas listadas na Bolsa de Shenzhen são de indústrias de alta tecnologia, a Conexão das Bolsas Shenzhen-Hong Kong fornecerá aos investidores globais "oportunidades sem precedentes" para investir no " futuro crescimento da China".
Li descreveu o projeto Conexão das Bolsas Shenzhen-Hong Kong como "a segunda perna" para os mercados de ações no continente chinês e Hong Kong, "agora podemos andar, no futuro poderemos correr."
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