China pede implementação completa e equilibrada de resolução da ONU sobre a RPDC

Fonte: Xinhua    02.12.2016 13h40

Beijing, 2 dez (Xinhua) -- A China pediu na quinta-feira pela implementação completa e equilibrada da nova resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC).

A nova resolução, adotada unanimemente na quarta-feira, aperta as sanções contra a RPDC em resposta ao 5º teste nuclear que o país realizou em 9 de setembro.

A resolução indica que as medidas não pretendem gerar consequências humanitárias negativas na RPDC nem afetar a atividade econômica e comercial, declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang.

O Conselho de Segurança decidiu que a RPDC não pode fornecer, vender ou transferir carvão, ferro e minério de ferro do seu território, mas ficam excluídas as transações que afetam o bem-estar diário da população.

A resolução estabelece um limite máximo às exportações de carvão da RPDC, e assinala que as exportações totais de carvão da RPDC não devem exceder US$ 400,9 milhões ou 7,5 milhões de toneladas métricas anuais a partir de 1º de janeiro de 2017.

Além disso, o Conselho de Segurança proíbe a venda de cobre, níquel, prata, zinco e estátuas da RPDC.

Geng comentou que a China sempre insistiu na desnuclearização da Península Coreana e na manutenção da paz e estabilidade da região, e que sempre advogou pela solução através do diálogo e consultas.

Atualmente, a maior prioridade é retomar o diálogo e a negociação o mais cedo possível e reiniciar as conversações entre as seis partes para promover a desnuclearização da península, assinalou o porta-voz.

A situação atual na península é sensível e complexa, disse ele, acrescentando que todas as partes envolvidas devem evitar qualquer declaração ou ação que possa exacerbar as tensões.

"A China se opõe à instalção do sistema antimísseis THAAD na Península Coreana", acrescentou o porta-voz, pedindo pelo seu fim imediato.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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