Campus da Universidade de Harvard, no estado do Massachusetts
A imprensa estrangeira avançou que a Sociedade Americana para a Educação Internacional publicou no dia 14 de novembro um relatório no qual é referido que, pela primeira vez, o número de candidatos a frequentar universidades americanas ultrapassou o patamar de um milhão.
O aumento representa um incremento de 85% face aos números verificados há 10 anos atrás.
Segundo uma reportagem da Agência EFE, 31,5% dos estudantes estrangeiros nos EUA são provenientes da China; 15,9% da Índia; 5,9% da Arábia Saudita e 5,8% da Coreia do Sul.
A parcela de alunos acima mencionados compreende aproximadamente 60% da população de estudantes universitários estrangeiros nos EUA.
O Instituto de Educação Internacional contabiliza todos os anos o número de estudantes estrangeiros a estudar nos EUA, assim como o número de estudantes americanos a estudar no estrangeiro.
Do ponto de vista da América Latina, os estudantes brasileiros compõem 1,9% da população estudantil estrangeira, ocupando a 8º posição no ranking do número de estudantes estrangeiros nos EUA. O México surge com 1,6%, ocupando a 10ª posição.
No entanto, no ano letivo 2015/2016, os estudantes brasileiros a se dirigirem aos EUA para estudar, registaram uma queda de 18.2% face ao ano transato.
Um dos principais motivos apontados para este decréscimo é o corte do investimento por parte do governo do país no programa de mobilidade académica internacional.
Alan Goodman, presidente do Instituto de Educação Internacional destacou a “qualidade, variedade e prestígio”, entre outros atributos, do ensino norte-americano. “Quando abrimos a porta para outras culturas, tanto o nosso país como o mundo inteiro colhem benefícios”, afirmou Goodman no relatório.