Beijing, 15 nov (Xinhua) -- O banco central da China continuou registrando venda líquida de divisas em outubro. Com o yuan fraco, aumentou a pressão pela fuga de capital, mostraram os dados divulgados nesta segunda-feira.
O Banco Popular da China disse que o saldo de fundos em yuan resultantes do câmbio de divisas caiu 267,9 bilhões de yuans (US$ 39,2 bilhões) em outubro para 22,6 trilhões de yuans.
Foi uma queda mais moderada que a de 337,5 bilhões de yuans em setembro, mas marca o 12º mês consecutivo de queda.
Como a moeda chinesa não é livremente cambiável na conta de capitais, o banco central tem que comprar moedas estrangeiras geradas pelo superavit comercial e investimento estrangeiro no país, acrescentando fundos ao mercado monetário. Esses fundos são um importante indicador para o fluxo de capital estrangeiro para dentro e fora da China, assim como para a liquidez do yuan no país.
Preocupações sobre a saída de capitais têm estado em alta em meio a uma economia desacelerada, a possibilidade do aumento de taxa de juros nos Estados Unidos e a reforma pelas autoridades do mecanismo cambial no ano passado.
As reservas de divisas da China diminuíram pelo quarto mês consecutivo em outubro para US$ 3,12 trilhões, o nível mais baixo desde março de 2011, depois de o banco central ter vendido dólares para defender o yuan.
A taxa de paridade central da moeda chinesa enfraqueceu 176 pontos-base para 6,8291 contra o dólar nesta segunda-feira, a mais baixa desde 2009.