Beijing, 14 nov (Xinhua) -- A China quer continuar avançando com a reforma estrutural no setor siderúrgico e lograr grandes êxitos antes de 2020, "libertando fundamentalmente" a indústria, informou o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação nesta segunda-feira.

O país planeja reduzir a capacidade de produção de aço bruto entre 100 a 150 milhões de toneladas antes de 2020 e aliviar o desequilíbrio entre a demanda e a oferta no setor, segundo o plano 2016-2020 do ministério, que visa a atualização do setor siderúrgico.

O setor inteiro será atualizado e seu consumo de energia e emissão de poluentes estará dentro do padrão nacional em 2020, disse.

O ministério enfatizou a determinação do governo central de continuar cortando o excesso de produção no setor siderúrgico, dizendo que as autoridades não permitirão o crescimento de novas capacidades no setor, e que qualquer investimento neste sentido deve parar.

A fabricação inteligente e sustentável no setor siderúrgico será promovido junto com as fusões e aquisição, diz o plano.

O setor siderúrgico, que tem capacidade excessiva na China, enfrentou anos de queda dos preço e fechamento de fábricas devido a economia lenta. No entanto, com a tendência de subida dos preços no início deste ano, muitas fábricas siderúrgicas voltaram a produzir.

O governo central reiterou que o corte de capacidade excessiva tem alta prioridade na sua agenda de reforma porque a situação nos setores siderúrgico e de carvão impacta no desempenho econômico geral do país.

A China fechou fábricas siderúrgicas com uma capacidade total de mais de 90 milhões de toneladas durante os últimos cinco anos.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma informou na sexta-feira que a indústria siderúrgica alcançou o objetivo anual de redução da capacidade em 45 milhões de toneladas até o final de outubro.