China insta países a não apoiarem forças de "independência de Hong Kong"

Fonte: Xinhua    09.11.2016 10h25

Beijing, 9 nov (Xinhua) -- A China instou nesta terça-feira que os outros países sejam cautelosos em suas palavras e ações e que não forneçam nenhum apoio às forças que defendem a "independência de Hong Kong".

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lu Kang, fez as observações em uma coletiva regular de imprensa ao comentar uma notícia segundo a qual a Grã-Bretanha disse que reconhecia o direito do Comitê Permanente da Assembleia Popular Nacional (APN), o Legislativo chinês, de interpretar a Lei Básica da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) mas que expressava preocupação sobre os últimos desenvolvimentos no Conselho Legislativo (LegCo) de Hong Kong e a escolha do momento da interpretação da lei. Por outro lado, o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos disse estar "desapontado" pelos últimos acontecimentos relativos ao LegCo.

Lu disse que a ação odiosa das forças defensoras da "independência de Hong Kong", voltada a dividir o país e buscar publicamente apoio externo, é a maior ameaça para "um país, dois sistemas".

Na segunda-feira, o mais alto órgão legislativo da China adotou uma interpretação para o Artigo 104 da Lei Básica da RAEHK, esclarecendo as implicações e requisitos para os juramentos feitos pelos legisladores eleitos.

Lu disse que Hong Kong é uma região administrativa especial da China e que seus assuntos se enquadram dentro dos assuntos internos da China. A adoção da interpretação foi uma ação feita pelo mais alto órgão legislativo da China para exercer seu direito legítimo dotado pela Lei Básica da RAEHK e cumprir sua responsabilidade constitucional. "Está completamente de acordo com a soberania da China e os outros países não têm nenhum direito de interferir".

"Instamos todos os países a cumprirem com seus compromissos feitos publicamente, tomarem cuidado com suas palavras e ações, não interferirem nos assuntos internos de Hong Kong nem darem apoio às 'forças da independência de Hong Kong'", disse o porta-voz.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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