O presidente brasileiro insiste que a chave para devolver o Brasil à senda de crescimento depende da disciplina fiscal do governo, cujos atuais gastos são “insustentáveis”, e da iniciativa do setor privado.

Para esse fim, Temer se exprimiu em defesa de um projeto de seu governo para a mudança de leis do país, no sentido de limitar a despesa pública em função da correção da inflação do ano anterior.

“Ao tomar o Governo, recebi um país com uma dívida crescente e acho que o nível de gastos que se consolidou nos últimos anos é insustentável”, disse Temer, se referindo à gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, a quem sucedeu a 31 de agosto.

Embora a oposição se tenha manifestado contra, Temer afirmou que as queixas não têm fundamento, pois os setores importantes, como direitos sociais, saúde e educação irão manter seus orçamentos.

Henrique Meirelles, o ministro da fazenda, participou do evento e corroborou as palavras do atual Presidente da República.

“É preciso eliminar os desperdícios. Não estou falando apenas de corrupção. A causa central da crise que vivemos hoje é o crescimento das despesas primárias do governo central”, analisou.

O ministro brasileiro avaliou que o défice brasileiro tem crescido graças à previdência social e aos gastos com assistência social e programas de transferência de renda.

O projeto do atual Governo deverá rever as condições de aposentadoria. Embora não tenham ainda sido revelados detalhes sobre a mesmo, a idade mínima de aposentação deverá sofrer alterações.

Fonte: Redação com Lusa