Beijing, 7 nov (Xinhua) -- A China reduzirá até o final de 2020 as emissões de dióxido de carbono por unidade de produto interno bruto (PIB) em 18% em relação às de 2015, anunciou na sexta-feira o gabinete.

O governo restringirá outras emissões de gases do efeito de estufa e lançará um mercado de comércio de carbono nos próximos cinco anos para ajudar a cumprir com o compromisso de atingir o nível máximo de emissões de dióxido de carbono ao redor de 2030, de acordo com o 13º plano de trabalho quinquenal do Conselho de Estado para o controle de emissões de gases do efeito estufa.

O consumo de energia total se manterá dentro das 5 bilhões de toneladas de carvão até o final de 2020, com um maior uso de combustíveis não fósseis, incluindo as energias hidrelétrica, nucleares, eólica e solar, cuja capacidade instalada chegaria a 340, 58, 200 e 100 milhões de quilowatts respectivamente.

O consumo total de carvão se manterá em cerca de 4,2 bilhões de toneladas, enquanto as regiões com nuvens de poluição deverão ter o objetivo de um crescimento negativo no uso de carvão depois de 2017. A proporção de consumo de gás natural no consumo total de energia deve ser elevada para cerca de 10% até 2020.

A China também acelerará a modernização industrial para apoiar às indústrias de baixa emissão de carbono, ao mesmo tempo em que promove tecnologias sustentáveis na produção industrial.

O governo promoverá um estilo de vida ecológico para fomentar um consumo de baixa emissão de carbono como a aquisição de automóveis movidos a novas energias.