Beijing, 27 out (Xinhua) -- O segundo censo nacional da China sobre fontes de poluição começará em dezembro de 2017, segundo uma circular do Conselho de Estado (gabinete chinês) divulgada quarta-feira.
O censo terá como foco estabelecimentos industriais, agrícolas e residenciais e revisará a eficiência das instalações de controle e tratamento centralizados da poluição, de acordo com a circular, assinada pelo premiê Li Keqiang.
O Conselho de Estado estabeleceu um grupo de trabalho sob o Ministério da Proteção Ambiental (MPA) para supervisionar o censo.
O primeiro censo começou em 2006. O segundo deverá terminar antes do final de 2018 e os resultados divulgados em 2019, segundo uma declaração do MPA.
As autoridades ambientais devem ter um entendimento preciso de onde, quando e como o ambiente na China está sendo poluído, de modo que políticas e medidas correspondentes possam ser projetadas para se adaptar a cada situação, disse a declaração.
Para garantir a exatidão no censo, satélites de sensoriamento remoto e aviões não tripulados serão usados para coletar dados, além de métodos tradicionais.
Qualquer um que se recusar a informar ou falsificar seus números da poluição serão responsabilizados juridicamente, declarou a circular.
Em agosto, o governo central apresentou um projeto de lei sobre impostos ambientais para o mais alto órgão legislativo do país para a primeira leitura, que propôs arrecadação nacional sobre poluentes do ar, água, ruído e sólidos gerados pelas atividades comerciais.