Fórum de Macau produz efeitos visíveis

Fonte: Diário do Povo Online    10.10.2016 16h16

A 5ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum de Macau) será realizada entre os dias 11 e 12 de outubro. O evento contará com a participação da China e sete países da lusofonia – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste.

Sob o tema “Rumo à Consolidação das Relações Económicas e Comerciais entre a China e os Países de Língua Portuguesa: Unir Esforços para a Cooperação, Construir em Conjunto uma Plataforma, Partilhar os Benefícios do Desenvolvimento”, a conferência ministerial focalizar-se-á na questão do desenvolvimento e na promoção dos laços comerciais e económicos entre a China e os países de língua portuguesa.

Durante uma entrevista à comunicação social, a secretária-geral do secretariado do Fórum de Macau, Xu Yingzhen, afirmou que, desde a sua fundação há 13 anos, o Fórum de Macau alcançou vários êxitos, apoiando Macau enquanto plataforma de serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de língua portuguesa, elevando a influência deste território no cenário mundial e diversificando a sua economia.

Segundo a secretária-geral, Macau teve sucesso ao estabelecer um laço mais estreito com os países de língua portuguesa, contando com o apoio do Governo central, o qual se traduziu numa cooperação e intercâmbio mais estreito em várias áreas, nas quais se destaca a criação do Centro de Formação do Fórum de Macau. Até o momento, o centro realizou já 30 cursos de formação, contando com um histórico de 800 formandos, que exercem atualmente cargos de governantes e técnicos, na China e nos países lusófonos.

Na qualidade de ponte de interseção do comércio e da cultura entre o oriente e ocidente, Macau goza de várias vantagens intrínsecas. O presidente do Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM), Jackson Chang, afirmou que, em 2013, Macau criou “Os Três Centros”. São eles: o Centro de Serviços Comerciais para as Pequenas e Médias Empresas da China e dos Países de Língua Portuguesa, Centro de Distribuição de Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa e o Centro de Convenções e Exposições para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Nos últimos três anos, através de atividades realizadas, tanto na internet como offline, o IPIM ofereceu várias oportunidades intercambiais às empresas chinesas e lusófonas, com vista a ampliar o escopro do comércio.

Segundo Jackson Chang, foi criada em abril de 2015 a plataforma online “Portal para a Cooperação na Área Económica, Comercial e de Recursos Humanos entre a China e os Países de Língua Portuguesa”, que recebeu, até agosto passado, mais de 6000 contas de registo, com mais de 12 mil visitas. Foi também inaugurado o Centro de Exposição dos Produtos Alimentares dos Países de Língua Portuguesa, contando com a presença de mil produtos oriundos de 7 países de língua portuguesa. Na parte continental da China, o IPIM estabeleceu 6 representações, onde foram instaladas áreas de exposição dos alimentos, através das quais, estes produtos chegam a várias cidades chinesas, como Shanghai, Chongqing, Hefei, Jiangmen, entre outras. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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