Beijing, 10 out (Xinhua) -- Cerca de 500 mil idosos ficam perdidos todos os anos na China, sendo que a maioria dos casos acontece nas áreas rurais e cidades pequenas onde as gerações mais jovens preferem deixar a terra natal para trabalhar, e o atendimento dos idosos é inadequado.

Segundo uma pesquisa divulgada de forma conjunta pelo Instituto de Assistência Social Zhongmin e uma importante plataforma de notícias Toutiao, 1.370 cidadãos da terceira idade, com uma idade média de 76 anos, se perdem todos os dias. As mulheres respondem por 58% do total.

A pesquisa mostra que muitos dos desaparecidos sofrem de doença mental, com 72% sofrendo de deterioração da memória e 25% diagnosticado com demência.

Segundo a pesquisa, muitos casos são relacionados à pobreza e ao cuidado inadequado fornecido pelos membros da família, já que os jovens migram para cidades maiores em busca de um salário mais alto.

A pesquisa pede o estabelecimento de uma rede nacional para registrar e procurar pessoas desaparecidas, e recomenda que os centros de assistência organizem pessoal especializado para procurar pessoas desaparecidas.

Também sugere que os governos locais nas áreas com grande saída de população cooperem com os grupos sociais para garantir as condições de vida dos idosos deixados em casa, e explorem métodos efetivos para evitar que tais cidadãos fiquem perdidos.