Laboratório espacial Tiangong-2 pode servir por mais de 5 anos

Fonte: Xinhua    18.09.2016 13h51

 

Jiuquan, 18 set (Xinhua) -- O laboratório espacial da China Tiangong-2 pode servir por mais de cinco anos e coexistir com a primeira estação espacial da China, programada para conclusão ao redor de 2020, disse à Xinhua sexta-feira um especialista em um programa espacial tripulado chinês.

A China lançou quinta-feira com sucesso o Tiangong-2 por um foguete Longa Marcha-2F T2, no Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan no deserto de Gobi, no noroeste.

Com uma vida projetada de dois anos, o Tiangong-2 foi originalmente construído como um backup para o Tiangong-1, que completou sua missão em março, disse Zhu Congpeng, projetista-chefe do Tiangong-2.

"Mas nós esperamos que o Tiangong-2 sirva para mais de cinco anos dando a introdução de uma técnica propelante em órbita pela primeira vez", disse Zhu.

Em abril de 2017, a primeira astronave de carga da China, a Tianzhou-1, será enviada na órbita para ancorar com o laboratório espacial, fornecendo combustível e outro abastecimento.

"Se o experimento de fornecimento de combustível correr bem, a China então se tornará o segundo país depois da Rússia que dominará a técnica propulsara em órbita", disse Zhu.

No espaço, o laboratório espacial de 8,6 toneladas manobrará propriamente na órbita sobre 393 quilômetros acima da superfície da Terra. Como esta é mais alta em relação às missões espaciais tripuladas passadas, que eram conduzidas a 343 quilômetros, o Tiangong-2 será mais econômico e terá a vida útil mais longa, disse Zhu.

Embora pareça semelhante ao Tiangong-1, o alojamento do Tiangong-2 e seu sistema de suporte de vida foram melhorados, permitindo ao astronauta viver por mais tempo.

É desenhado para dois astronautas ficarem no espaço por até 30 dias e receber astronaves tripuladas e de carga.

O laboratório espacial também será usado para conduzir testes da ciência espacial em uma relativamente grande escala ante os esforços anteriores da China.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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