Beijing, 2 set (Xinhua) -- A China registrou 40 casos de malária em 2015, ante os 4.300 em 2010, informou a Comissão Nacional da Saúde e do Planejamento Familiar do país.
Em 2010, o país estabeleceu a meta de excluir basicamente todos os casos adquiridos localmente exceto em algumas áreas de fronteira na Província de Yunnan, no sudoeste, antes do final de 2015, e eliminar a doença totalmente antes de 2020.
De acordo com um relatório de avaliação de médio prazo divulgado na quinta pela comissão, o progresso está "indo bem" como mais de 96,4% dos distritos de classe A (exceto alguns em Yunnan) e 99,8% dos de classe B relataram nenhum caso contraído localmente no ano passado.
A China divide distritos como suas principais unidades de controle de malária em quatro classes em termos de gravidade, a classe A sendo do mais alto risco.
"O nosso país ainda enfrenta alto risco do ressalto de malária e uma grave situação de casos importados, e nossos institutos de saúde estão com alguns pontos fracos em termos de prevenção e controle", disse o relatório, citando um total de 25.612 casos de malária relatados entre 2010 e 2015.
Apesar do progresso em casos adquiridos localmente, o relatório indicou que 30 distritos ou cidades registraram casos importados no ano passado, em relação a apenas 22 em 2010.
Um plano anti-malária de 2016 a 2020 também divulgado na quinta descreve os próximos cinco anos como uma fase crucial para a erradicação, tendo como objetivo casos importados, especialmente nas áreas fronteiriças.