Nanchang, 25 ago (Xinhua) -- O premiê chinês Li Keqiang enfatizou a necessidade de mais reformas e inovação para impulsionar o crescimento econômico no centro e oeste do país, regiões menos desenvolvidas.
"O centro e oeste da China têm amplo espaço para a expansão econômica e podem ser importantes na aceleração da transformação de motores econômicos", disse Li durante uma viagem à Província de Jiangxi.
Durante a viagem de três dias que encerrou quarta-feira, o primeiro-ministro visitou empresas de alta tecnologia, parques industriais, residências rurais e projetos de controle de inundações.
Li elogiou um novo modelo de negócios da Farasis Energy (Ganzhou) Inc., uma joint venture da empresa norte-americana de mesmo nome, que produz bateria de íon de lítio. A companhia coopera com fabricantes chineses para produzir equipamentos sob medida.
"O novo modelo melhora a manufatura de equipamentos tradicionais e criará enorme demanda industrial", disse Li, acrescentando que deve ser promovido no programa "Made in China 2025".
Li também visitou a Lattice Power Corporation em Nanchang, a primeira companhia no mundo a oferecer produção em massa de LEDs baseados em substrato de silicone de alta potência.
O primeiro-ministro incentivou os inovadores da companhia e prometeu mais políticas para ajudar a inovação e o empreendedorismo e aumentar a aplicação industrial de nova tecnologia.
Durante uma visita a um parque industrial que serve a arquitetos e desenhistas, Li disse que a China aumentará apoio para pequenas firmas e empresas recém-criadas para gerar mais empregos para os universitários formados.
Durante a viagem ao vilarejo de Huangsha em Ruijin, uma das bases revolucionárias antigas de Jiangxi, Li disse que o governo continuará a melhorar a infraestrutura rural e incentivar as áreas para fomentar suas próprias indústrias especiais.
Li também prometeu aumento do apoio de política para a agricultura e acelerar a renovação de residências dilapidadas.
Ao inspecionar um projeto de controle de inundações em Nanchang, o primeiro-ministro disse que existem ainda pontos fracos na conservação da água e o país fará mais esforços para reforçar reservatórios, melhorar controle de rios e prevenir alagamento nas cidades.